São Luís elegeu em 2012 um vereador chamado Estevam Aragão (PPS), que praticamente não existe na Câmara de São Luís. Há outros tão apagados quanto, como Luciana Mendes (PTdoB). As vereadoras Bárbara Soeiro (PMN) e Helena Duailibe (PMDB) decepcionaram pelo que se esperava delas. No balanço dos seis primeiros meses de atuação da nova Câmara, apenas Fábio Câmara (PMDB), Pedro Lucas Fernandes (PTB) e Marquinhos da Vila Luizão (PRB) merecem destaque pelo que fizeram em plenário e fora dele.
Estevam: ele é vereador, sabia?
Quase ninguém lembra, mas existe um vereador chamado Estevam Aragão (PPS) em São Luís.
Apagadíssimo neste primeiro semestre, ele é um dos símbolos da inoperância da Câmara Municipal, ao lado de figuras igualmente apagadas, como Luciana Mendes (PTdoB), Professor Lisboa (PCdoB) e Pastor Paulo (PRB).
O tucano Sérgio Frota parece ter sido eleito apenas para cuidar dos interesses do Sampaio Corrêa.
Helena frustrou expectativas
Apagadas nos primeiros seis meses, as vereadores Bárbara Soeiro (PMN) e Helena Duailibe ficaram a quem do que se esperava delas.
A outra representante da ala feminina, Rose Salles (PCdoB), merece uma análise à parte, pela forte mudança de perfil.
Enrolado com denúncias de crimes, às voltas com a polícia e ameaçado de perder o mandato, Beto Castro (PRTB) foi o destaque negativo.
Ao lado dele, Ricardo Diniz (PHS) também teve exposição negativa já no início – e optou por mergulhar no ostracismo.
Destaque mesmo, nestes primeiros seis meses, apenas para Fábio Câmara (PMDB), que conseguiu gerar fatos e abrir debates importantes na Casa – gostem ou não seus adversários.
Câmara: principal destaque
Outros destaques foram Pedro Lucas Fernandes (PTB), que comandou com firmeza a CPI do Bom Peixe, e Marquinho da Vila Luizão (PRB), que mostrou certo grau de independência e relação direta com as bases.
Marlon Garcia (PSDC) também ganhou certo destaque pelo posicionamento sempre coerente, embora não seja político de grandes ações.
Os demais vereadores – novos e antigos – mantiveram-se na linha da mediocridade, com uma ou a outra ação e muito pouca efetividade.
Este é o balanço dos seis primeiros meses da nova Câmara de São Luís.
Que acaba por refletir também a mediocridade da gestão da prefeitura…