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Eduardo Campos faz duras críticas ao PMDB

Angela Lacerda – O Estado de S. Paulo

Tem gente que prefere expor ainda mais, fragilizar ainda mais quando tem uma oportunidade – afirmou, depois de uma reunião de três horas com a bancada socialista em uma casa de recepções, no bairro de Boa Viagem, zona sul do Recife. Campos fez o comentário ao ser indagado sobre a defesa do PMDB pela redução do número de ministérios.

Não precisamos deste tipo de observações para nos aproximar do que preocupa as ruas – complementou.

Preferimos ficar com questões de conteúdo, como preocupações com a economia – Ele disse torcer para que o Brasil retome o crescimento econômico. –Não queremos 2013 perdido, isso não serve ao povo brasileiro – afirmou. – Não vamos fazer a velha política, da pegadinha, do constrangimento.

Em agosto, o PSB deve entregar ao governo federal propostas de mudanças na política econômica do País. Segundo Campos, houve um debate com o ex-ministro da Fazenda Ciro Gomes há 60 dias sobre a economia e o partido debaterá com personalidades das mais diferentes visões para elaborar um documento que servirá de referência à militância e que será encaminhado à administração federal como uma contribuição ao País. Conforme o líder da legenda PSB na Câmara, Beto Albuquerque (RS), “a economia brasileira está afundando“.

O governador de Pernambuco e presidente nacional do PSB disse ser “público e notório” que o Poder Executivo federal acelerou o processo de procurar conhecer os parlamentares depois das manifestações das ruas.

A agenda da presidente foi alterada para isso – reconheceu, ao afirmar que a sigla continuará a ajudar o Executivo federal. “Sempre foi assim“, pontuou.

Campos considerou cedo para se avaliar quem sai fortalecido com os protestos nas ruas.

Espero que o Brasil saia fortalecido – afirmou.

Sabemos que quem paga mais a conta é quem está mais exposto, mas este processo está em curso.

O governador de Pernambuco e presidente nacional da agremiação disse que a agenda socialista neste semestre será mais voltada para a construção das chapas proporcionais nos governos dos Estados e para destravar uma série de projetos “que ficaram ainda da pauta selecionada pelas ruas“.

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