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Flávio Dino precisa se decidir: ou é comunista, ou é coroinha…

Do blog de Roberto Kenard

Digo sempre que há um Brasil que teima em ser exótico, não-moderno. E é a mais pura verdade.

Por aqui já tivemos uma Teologia da Libertação, um monstrengo ideológico que tentava fundir Jesus com Che Guevara. Eram cristãos comunistas.

Como isso não tem como acontecer, o cristianismo foi soterrado pela ideologia comunista, lógico.

No Brasil do petismo temos agora os comuno-capitalistas e os comuno-cristãos. Não precisa ser sábio para saber que se trata de uma aberração empírica e etimológica.

Temos no Maranhão a figura de Flávio Dino, do Partido Comunista do Brasil (PCdoB). Ele encarna as duas coisas: é um comuno-capitalista e um comuno-cristão. Fiquemos, por agora, com o último.

Na redes sociais Dino confessou sua absoluta emoção ao ver o Papa Francisco e, contrito, passou a citar passagens bíblicas (pouco importa se de forma equivocada). Karl Marx deve ter dado cambalhotas no túmulo. Sou tentado a imaginar que no Maranhão agora há um comunismo sem Marx, um comunismo de coroinhas.

Comunismo sem Marx, sabemos, é outra aberração ideológica.

Das duas, uma: ou Flávio Dino é comunista e joga com o distinto público de olho nos votos de cristãos, ou nunca foi comunista.

O que não pode é jogar pedra na cruz e rezar para o proletariado…

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