Cracolândia situada no bairro João Paulo
Em tempo, São Luís e Imperatriz assinaram o termo de adesão ao Programa Crack, é possível vencer, do Governo Federal.
O programa amplia a oferta dos serviços de saúde e assistência social aos usuários e dependentes de drogas, além de fortalecer as ações de segurança pública,
prevenção e capacitação.
Comparando às cracolândias mais antigas, extensas e problemáticas, São Luís, por exemplo, ainda tem chances de se recuperar o mais rápido possível deste problema que avança rapidamente pelo país.
No bairro do João Paulo, a situação é crítica, contudo não é impossível de ser resolvida.
Aderir ao programa neste momento garante a rapidez na resolução.
É assim que se faz…
Sinceramente, não vejo como erradicar ou minimizar este problema. Não temos politicas publicas voltadas a este tipo de assistência. Não temos sequer hospitais psiquiátricos para atender aos portadores de transtornos mentais, quiça os dependentes de substancias quimicas. Não existe equipe multidisciplinar para trabalhar o problema e não adianta a sua criação, pois o problema é mais profundo. Sei que ainda é cedo para falar, nas não se consegue, seja na esfera municipal ou estadual colocar um projeto desta envergadura adiante. Prova disso são os CRAS que estão abandonados e prestam ou, melhor, não prestam serviço que ajude a quem necessita.
A erradicação da pobreza, programa de tolerância zero com o trafico, melhorias do ambiente sociocultural das comunidades mais propensas a se tornarem usuárias, seria um começo. Essa droga é muito forte, de um imenso poder destrutivo, só quem lida na área da saúde ou quem vive com o drama sabe do que estou falando. Chamo atenção que em São Paulo, há anos existe o programa para erradicar o crack e a região da cracolândia tem aumentado a cada dia o número de consumidores. Por lá o programa ainda não disse a que veio, tampouco mostrou resultados.