De acordo com o parlamentar, Canuto deu entrada no Socorrão I, às 16 horas de sexta-feira e veio a óbito depois de tomar um medicamento chamado Noradrenalina, que só deveria ser tomado na UTI, porém, o paciente tomou o remédio quando ainda estava numa maca do corredor daquela unidade hospitalar.
– Todos os dias recebemos denúncias gravíssimas em relação à saúde na rede municipal. O caos atinge todos os hospitais da Prefeitura, incluindo, os Socorrões I e II, que estão com os serviços em várias especialidades suspensos por falta de pagamento, entre eles, o de oftalmologia. Com a morte de Canuto vem a tona um suposto plano para privatização da saúde no município, ou seja, desativam os serviços de forma cruel para que seja criado um clima de ‘colapso’ com o objetivo de privatizar o setor – declarou.
O peemedebista garantiu que está reunindo provas para apresentar as denúncias à promotora de Justiça Glória Mafra, titular da 2ª Promotoria de Justiça Especializada na Defesa da Saúde da capital.
– Espero que outros pacientes não venham perder suas vidas com essa estratégia da prefeitura em querer privatizar a saúde – concluiu.