Em 1999, o presidente do Brasil era Fernando Henrique Cardoso (PSDB), e o seu ministro da Saúde o tucano José Serra, que a revista Veja sempre sonhou ver na presidência.
Na época, Serra também trouxe médicos de Cuba para ajudar nas ações de saúde no país, notadamente no estado do Tocantins, para onde nenhum profissional de saúde brasileiro queria ir, apesar do juramento de formatura.
Para a Veja, como partiu de Serra, a decisão era perfeita.
– O milagre veio de Cuba – disse a revista, elogiando a decisão do então ministro.
Em 2013, o ministro da Saúde do governo petista de Dilma Rousseff (PT) é Alexandre Padilha. E ele também contratou médicos de Cuba para auxiliar nos serviços em locais onde os médicos brasileiros se recusam a atuar – por uma razão ou por outra.
Mas a Veja e seus colunistas odeiam o PT, odeiam Lula e odeiam Dilma Rousseff.
Agora, a Veja cobra “debate sério sobre o assunto” e vê a vinda dos cubanos como “grande potencial eleitoreiro para o governo petista”, coisa que sua miopia não conseguiu ver em 1999.
É assim que a revista age, sempre de acordo com seus interesses pessoais.
E pouco importa o interesse do Brasil e de sua população…
Com informações do blog Brasil 247
A questão é o revalida. Pode vir de fora desde de que passe no revalida, a vinda é ótima, desde que aptos e competentes.
Igual aqui. Igual em todo lugar. Igual a você, publica apenas por interesse pessoal…
Não é só a Veja. A imprensa, com raríssimas exceções, edita suas matérias e coloca o ponto de vista que lhe é conveniente. Em âmbito local, ainda é mais evidente e despudorada a tutela da imprensa a grupos empresariais e políticos. Quer ver como funciona por aqui? Curve um pouco a cabeça e olhe para o seu próprio umbigo.
Resp.; Eu não escondo as minhas posições, esta é a diferença. E é a partir das minahs posições – dos meus valores e conceitos – que emito as minhas opiniões, concordem ou não com ela. A Veja quer vender uma imagem de isenta, de acima das questões política, mas se dedura por si só nas suas informações. Esta é a diferença.
Pegando o gancho de sua matéria, acho q toda ajuda é bem vinda, ainda mais quando percebemos que a classe médica brasileira, a grande maioria, está mais preocupada com os ganhos do que com condição de trabalho e dos pacientes. Todavia, não podemos deixar que o esquerdismo turve a razão e permitir que médicos cubanos trabalhem e recebam apenas U$ 45,00 por mês, ficando o ditador cubano com o salário destes profissionais. Isso é trabalho escravo.