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Mutirão do Tarquínio Lopes reduz fila de espera por cirurgias

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Médicos operam vesícula de paciente em mutirão no Tarqínio Lopes

Trinta e seis pacientes de vários municípios maranhenses foram beneficiados esta semana no Mutirão de Cirurgias de Colecistectomia (vesícula), iniciado segunda-feira (9) no Hospital Estadual Tarquínio Lopes Filho (Geral), em São Luís.

A ação prosseguirá até a próxima sexta-feira (20) com o objetivo de retirar cerca de 100 pessoas da fila de espera por esse tipo de cirurgia.

– É o segundo mutirão de vesícula biliar e a meta é superar o número de procedimentos realizados no primeiro, que chegou a 80 cirurgias – anunciou o diretor do Hospital Geral, Luiz Alfredo Guterres Soares Júnior.

A aposentada Maria Aurora de Abreu, 82 anos, veio de Barreirinhas para o procedimento.

– Estou confiante que não vou mais sofrer crises de dores na vesícula – disse.

Há 14 meses esperando pela cirurgia, a cozinheira Lenilda Almeida Campos, 44 anos, disse que parou de trabalhar devido às dores que a incomodavam.

– Depois desta cirurgia pretendo voltar a ter uma vida normal – completou.

Luiz Alfredo explicou que a cirurgia de vesícula é uma patologia de alta prevalência no Brasil, perdendo apenas para a demanda por cirurgias de hérnias.

– São de 800 a 1000 pacientes esperando pela cirurgia de vesícula. Por isso, todos os cirurgiões do aparelho digestivo engajados neste mutirão – informou.

A cirurgia de vesícula é feita por meio de videolaparoscopia e dura aproximadamente 40 minutos.

O coordenador da Clínica Cirúrgica do Hospital Geral, Manoel Francisco Santos, disse que, semanalmente, de 12 a 15 pacientes são submetidos ao procedimento de colecistectomia na rotina do hospital.

A cirurgia é indicada para indivíduos diagnosticados com vesícula inflamada ou com pedras na vesícula. É relativamente simples, feita com anestesia geral e um pequeno corte na região abdominal.

Hoje em dia muitos médicos operam para prevenir uma crise de pedra na vesícula futura.

Marco Aurélio D'Eça

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