Policlínica do Maiobão, que pertence a sócios do ICN, diz ter 70 leitos, mas só 37 são cadastrados no Ministério da Saúde, que proíbe este tipo de unidade de atuar como hospital de urgência e emergência. Prefeitura gastará em aluguel sem ter regularizado situação das filantrópicas, como a Santa Casa
O prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PTC) chegou a anunciar com estardalhaço um convênio com o Exército para construção do Hospital Jackson Lago (PDT) em uma área do 24º Batalhão de Caçadores, na Avenida dos Africanos. (Relembre aqui)
A medida foi elogiada, inclusive por este blog, mas, meses depois, descobriu-se que Holandinha já havia desistido da ideia, e pretendia construí-lo em uma área de trânsito caótico, na Alemanha. (Releia aqui)
Agora, este blog descobre mais uma do prefeito sobre o tema.
Ele está prestes a fechar negócio com os donos do Instituto Cidadania e Natureza para arrendamento da Policlínica Maiobão, um hospital nas condições mostradas nas fotos que ilustram este post.
Técnicos da prefeitura e do próprio Ministério da Saúde já foram ao local para avaliar as condições da Clínica, que Holandinha quer transformar em anexo do Socorrão II.
Mas há problemas a resolver.
Um deles: a clínica tem apenas 37 leitos, mas informa ao MS dispor de cerca de 70. E não poderia atuar no sistema de urgência e emergência.
Outro detalhe: o prefeito resolver arrendar hospital particular no mesmo momento em que não consegue resolver nem os problemas das chamadas filantróficas, que, há meses, não recebem da prefeitura.
Enquanto isso, a construção do Hospital Jackson Lago vai se transformando em mera promessa de campanha.
A exemplo do Bilhete Único, Licitação dos Transportes, programa Leite na Escola…