O deputado Bira do Pindaré (PT) é tão esnobe, que até os seus crimes ele considera diferente dos outros.
Para se justificar da condenação no Tribunal de Contas da União, por desvio de recursos na Delegacia do Trabalho, ele saiu-se com esta:
– Esse contrato que se refere a DRT era de algo em torno de R$ 3 mil por mês, R$ 3 mil para óleo e pneu de carro. Não eram R$ 30 milhões, eram R$ 3 mil apenas e querem me colocar na vala comum da bandidagem, daqueles que usam a coisa pública para benefício próprio – disse ele, em discurso na Assembleia, já amplamente divulgado na mídia.
Ora, meu caro Bira, ninguém o colocou na vala comum dos que usam a coisa pública em benefício próprio. Ninguém o obrigou a assinar contrato algum – ou a mantê-lo.
O senhor foi para a vala comum da bandidagem por iniciativa própria.
A empáfia do deputado petista é tamanha, que ele se acha no direito de negar o crime pelo qual já está condenado.
– Não tenho condenação por desvio de dinheiro público. O que há é um processo em relação a DRT em 2003, processo esse que eu não fazia parte, que me incluíram tão somente porque não encontraram o processo da empresa – afirma.
Não acharam a empresa resolveram colocá-lo no lugar? Desde quando isso acontece?
É uma tática para enganar incautos.
Condenado pelo TCU, o deputado Bira do Pindaré só precisa aprender a baixar a flêuma.
Afinal, R$ 3 mil ou R$ 30 milhões, tudo é desvio de recurso.
E foi por isso que ele foi condenado…