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De novo a desorganização da Feira do Livro

Como este blog já havia relatado, a feira do livro em 2012 deixou a desejar em termos de estrutura e organização. A expectativa é que a prefeitura da mudança fizesse diferente, algo novo.

Mas começou tudo da mesma forma.

Abaixo, o depoimento do senhor James William Guimarães sobra a FELIS (Feira do Livro de São Luís), reproduzida no blog de Robert Lobato.

“FELIS”: percepções de um visitante inquieto

Poderia ser bem mais FELIZ a “FELIS”, este ultimo codinome dado a feira por seus organizadores atuais. Aos quais não atentaram ao real significado biológico da palavra formada, ou seja, felis é um gênero de mamíferos do grupo dos felídeos, constituído por seis espécies, incluindo o gato doméstico.

A ideia dos secretários de São Luis em dinamizar o Centro Histórico sazonalmente com feira do livro foi razoável a meu ver, pois o evento já é sucesso há muitos anos em nossa cidade.

Neste ano condensaram-na em pequenos espaços, onde os visitantes sentiam-se como sardinhas enlatadas. Um calor agonizante que impede os visitantes para uma rápida leitura nos “stands” ali montados. Mas, isso não é tudo.

Fiquei compadecido ao ver um grande escritor maranhense em um ambiente totalmente desfavorável e desconfortável a ele e aos que o prestigiavam. Num devido momento e ao qual eu presenciei, ele tentava respirar e sair um pouco do desconforto a que lhe submeteram, sem falar na falta de respeito a sua presença, pois ao mesmo tempo um grupo teatral fazia apresentação com gritos, euforia e batidas de tambores, enquanto pessoas adentravam ao auditório, outras tentavam entrar no cinema e algumas pessoas ligadas ao escritor tentavam aos berros, concentrar-se nas palestras. Um pandemônio!

Três eventos num só espaço “CENTRO DE CULTURA ODYLO COSTA FILHO”. Passei pouco mais de meia-hora na FELIS diante do desconforto e o escritor que já com aspecto cansado e certamente agoniado, ainda presenciou um bêbado que aos berros, xingou alguns “amigos(as)” seus da representação teatral (creio eu), e desrespeitando todos (as) que ali estavam me teve que ser retirado após balburdiar o quanto pôde. Deus nos livre se estivesse armado…

Enfim, passei apenas 30 minutos percorrendo a Feira e tentando me livrar de mais constrangimentos. Não comprei um livro sequer, não li, e fiquei penalizado pelos mínimos espaços reservados aos livreiros locais.

Aqui minha inquietação: se querem realmente dinamizar aquele espaço no Centro Histórico, por que não o fazer aos finais de semana, principalmente com autores e livreiros locais, disponibilizando e fazendo valer nossa rica cultura literária??

Consulte um Turismólogo…

Marco Aurélio D'Eça

5 Comments

  1. Quero agradecer-lhe marco, pela reprodução desta minha humilde observação “in loco” e desejo que a feira do livro de são luis ja é um sucesso ha anos e necessita de profissionalismo e local apropriado com pelo menos mais conforto aos livreiros e aos visitantes que alí estão para consumir ou ao menos ter idéia das produções literárias em nivel nacional e local. E fica a sugestão de uma feira do livro para o centro historico com nossa representação maranhense e historiográfica cultural que de longe é de grande importancia nacional.
    abraços fraternais nobre marco. Respondendo ao sr germano, que espero não seja um “fake” e até informando ao agradável comentário quero dizer-te que sou desconhecido sim, aos que apaixonadamente se perpetuam e se deliciam com as artimanhas do poder local , seja governista oportunista e ou os tais da oposição. O desconhecdo para vc nobre rapaz,senhor, presta serviços comunitários a sociedade marnhense a pelo menos doze anos, em serviços como educador social, difulsor historico cultural da istoria e cultura museografica com trabalhos academicos puublicados,qualificador em turismo e hospitalidade, ex-conselheiro tutelar deste municipio.Turismólogo de profissão, onde atuaei em varias secretarias de estado e municipio( seletista e não com indicações políticas e partidárias), hje com titulo de especialista em gestão de políticas públicas de genero e raça pela Universidade Federal do Maranhao, com atualização em políticas públicas em turismo, meio ambiente,sustentabilidade ecom publicação de pesquisa sobre a importancia da educação basica do turismo em nossa cidade visando a junção das secretarias de educação e de turismo do municipio.hoje consultor público nas areas de turismo e hospitalidade e cultural. Momentaneamente e por vontade propria não preciso de mídia para fortalecer e nem enaltecer meus trabalhos prestados as comunidades ludovicenses, até pq ja recebi condecorações “sendo um mero desconhecido como afirmas” mais com analise focada ao bem comum social se paixonites partidárias e nem demagogicas e hiipocritas. Na internet ao digitar meu nome verás publicações academicas ou não nos principais portais e blogs sempre atuando com pensamento critico construtivo,sempre.Não quero e nem preciso ser midiático para desenvolver minhas ações sociais junto as comunidades em situação de abandono e de exclusão.Primo sempre pelo desenvolvimento pautado na educação social e humanitária, ao qual durante sete anos exerci por merecimento funções públicas relevantes no trato e na garantia dos direitos humanos e deveres humanos tb! james william guimaraes, 29/10/2013

  2. Não tem nada nessa gestão que dê certo , é incrivel !
    Nem uma feira funciona nesse desgoverno de Holandinha.
    Querem fazer as coisas diferente mas sempre fazem para pior.

  3. é, podia ser melhor… assim como esse estado e essa cidade poderiam ser melhores, parem de reclamar, é melhor assim do que não ter nada!!!!

  4. QUE VERGONHA! SE UM DESCONHECIDO DESSES ÊH CAPAZ DE OBSERVAR TANTAS INGERÊNCIAS NA ORGANIZAÇÃO DESSE EVENTO QUE DEVERIA SER UM ESPELHO PARA NOSSA CIDADE,IMAGINEM AS OBSERVAÇÕES DE UM HOMEM CULTO COMO NOSSO NAURO MACHADO,QUE TEVE QUE SE SUBMETER A ESSA HUMILHAÇÃO.
    MAIS UM ESCORREGÃO DOS GESTORES DA NOSSA CULTURA. RIDÍCULO !!!

  5. Esse é o pior ano da feira do livro.Desorganizada, espaço bem reduzido.
    Pensei que a mudança seria pra melhor e não pra pior.

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