Se dependesse apenas do presidente do PSDB, deputado federal Carlos Brandão, o partido já estaria aliado ao presidente da Embratur, Flávio Dino (PCdoB).
E com o próprio Brandão de candidato a vice, obviamente.
O parlamentar está convencido de que, com o ex-governador José Reinaldo Tavares (PSB) na disputa por vagas na Câmara Federal, suas chances de reeleição ficam reduzidas.
E foi convencido pelo próprio Tavares de que sua melhor opção é ser vice.
Ocorre que os deputados Pinto Itamaraty, Neto Evangelista e Gardênia Castelo, além do ex-prefeito João Castelo, têm outras prioridades na formação da aliança.
Além das garantias de reeleição deles próprios, os tucanos querem a vaga de candidato a senador para Castelo.
E aceitam coligar com qualquer candidato que ceda esta vaga – inclusive o próprio Luis Fernando Silva, do PMDB.
Até por que, para os tucanos, não interessa que Castelo entre numa disputa com três candidatos a senador, já que, assim, o eleito seria, naturalmente, o candidato governista.
A disputa interna no PSDB deverá durar até junho do ano que vem, com cada qual puxando a sardinha para o seu lado.
Sem falar no prefeito de Imperatriz, Sebastião Madeira, que trabalha intensamente para levar o partido oficialmente para Luis Fernando Silva.
Mas esta é uma outra história…