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Marina Silva, Flávio Dino e a esquerda evangélica

Um historiador da UFRJ, Zózimo Trabuco, de 31 anos, afirma a existência de uma esquerda evangélica por meio de sua tese de doutorado  “A expressão política da esperança: Protestantismos, esquerdas e transição democrática”.

A esquerda evangélica, de acordo com o estudo de Trabuco,  na ditadura militar, se declarava comunista e participava da luta armada, e hoje defende o que os conservadores combatem.

Segundo ele, Marina Silva (PSB) está longe de se encaixar neste contexto, pelo contrário: cada vez mais as bases evangélicas conservadoras do Congresso se aproximam dela. Em entrevista ao Globo, ele explica:

– A trajetória dela é ligada ao catolicismo popular. Ela se converteu ao protestantismo quando já era senadora. As bases evangélicas que se aproximaram dela são conversadoras. Há uma certa pressão por verem nela a chance de o Brasil ter um presidente evangélico (leia o restante da entrevista aqui).

No contexto maranhense, Flávio Dino (PCdoB) se mostrou muito animado com a ida de Marina para o PSB, partido de Eduardo Campos. Até o momento, não se sabe para quem Dino irá fazer palanque: Campos ou Dilma, atualmente sua chefe.

O presidente da Embratur tem como base o comunismo que, a priori, não apoiaria uma aproximação conservadora de qual lado fosse.

Mas a filiação da ex-senadora foi amplamente festejada por Flávio Dino.

Além do jogo duplo no planalto, há por trás um confuso jogo de ideologias.

Por que será?

 

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