A esquerda evangélica, de acordo com o estudo de Trabuco, na ditadura militar, se declarava comunista e participava da luta armada, e hoje defende o que os conservadores combatem.
Segundo ele, Marina Silva (PSB) está longe de se encaixar neste contexto, pelo contrário: cada vez mais as bases evangélicas conservadoras do Congresso se aproximam dela. Em entrevista ao Globo, ele explica:
– A trajetória dela é ligada ao catolicismo popular. Ela se converteu ao protestantismo quando já era senadora. As bases evangélicas que se aproximaram dela são conversadoras. Há uma certa pressão por verem nela a chance de o Brasil ter um presidente evangélico (leia o restante da entrevista aqui).
No contexto maranhense, Flávio Dino (PCdoB) se mostrou muito animado com a ida de Marina para o PSB, partido de Eduardo Campos. Até o momento, não se sabe para quem Dino irá fazer palanque: Campos ou Dilma, atualmente sua chefe.
O presidente da Embratur tem como base o comunismo que, a priori, não apoiaria uma aproximação conservadora de qual lado fosse.
Mas a filiação da ex-senadora foi amplamente festejada por Flávio Dino.
Além do jogo duplo no planalto, há por trás um confuso jogo de ideologias.
Por que será?