Marcelo Tavares: antes a candidatura Eliziane Gama era coisa do ‘futi’, agora é boa para a oposição.
Um dia depois da péssima repercussão da notícia plantada na imprensa nacional por gente da oposição, de que a candidatura da deputada estadual Eliziane Gamar estaria a serviço do grupo Sarney, oposicionistas começaram a mudar do discurso: “não é bem assim”; “que nada, amamos a companheira”; “Eliziane conta com o nosso respeito”, e por aí vai.
Contudo, a desculpa de arrependimento mais cinicamente legal veio do deputado Marcelo Tavares (PSB).
Segundo a blogueira Silvia Tereza, Tavares teria dito em conversa com jornalistas, que a candidatura da Eliziane Gama ao governo não seria “ruim” para a oposição.
Como assim, cara pálida, se há menos de um mês você subiu à tribuna e disse justamente o contrário?
“A pretensão de Eliziane Gama ser candidata não é boa para o Maranhão. Para a deputada eu digo isso de frente, pois atrapalha a unidade da oposição”, palavras do senhor Marcelo Tavares a pouco mais de um mês.
Ou seja, antes a candidatura de Eliziane Gama era armação da cabeça do “futi”, agora não é mais, pelo contrário, chega até ser boa para Fávio Dino…
Na verdade, aconteceu foi que a oposição percebeu que pegou mal, muito mal mesmo essa sacanagem que fizeram com a deputada popular socialista.
Só que isso não surpresa para ninguém, pois todo mundo sabe que a maioria do aliados de Flávio Dino é contra a candidatura da deputada Eliziane. Os dinistas farão de tudo para minar o projeto do PPS para 2014, e essa história de tentar colar a imagem de Gama ao grupo Sarney é apenas um dos estratagemas.
Besta é a deputada se cair nas esparrelas daqueles que querem ter, a qualquer custo, o monopólio da “mudança”.
No meu entender Elziane Gama é uma das candidaturas que tem a cara do povo maranhense, pois não veio de família tradicional na política e nem na economia. Mas o principal medo do Dinistas não é com relação ao governo do Estado, já que todo mundo sabe que ela não se elege, mas é que ela se torna a principal candidata a Prefeitura de São Luís em 16, onde nem Edivaldo e nem Dino terá discurso para combatê-la.