O chefão comunista: tudo por ele e em nome dele
O jornal O EstadoMaranhão traz neste domingo duas matérias – fortemente documentadas – que mostram uma espécie de modus operandi da corrupção entre a turma que cerca o chefe comunista Flávio Dino.
Uma das matérias, assinada pelo jornalista Gilberto Léda, revela o esquema de dispensa de licitações na secretaria de obras de São Luís e mostra que, entre as empresas beneficiadas está a A. Fernandes Costa & Cia., na qual uma das sócias, Andréa Fernandes, ligada diretamente ao secretário José Silveira, entrou este ano, às vésperas da assinatura de contratos que somam R$ 2 milhões.
A outra reportagem, da página 2, mostra que a MLP Construções e Empreendimentos LTDA. ganhou contratos de R$ 5,6 milhões da Prefeitura de Caxias, via convênio com o Ministério dos Esportes.
No esquema, o mesmo modus operandi: Gilbran Karlil Costa Silva entrou na sociedade da empresa apenas pouco tempo antes de ela garantir o contrato.
Mas o que tem um caso a ver com outro?
É simples assim, como diria aquele blog: nos dois casos, fica evidente que os sócios entraram sob orientação de alguém, apenas por que já se sabia que a empresa celebraria o contrato – que nos dois casos, dispensou a concorrência.
E o fato de entrarem em uma empresa já existente é a forma de tentar burlar a fiscalização e garantir o sucesso do esquema, já que teriam o argumento de que a empresa já é antiga nos sistemas legais.
Tudo armado para garantir o sucesso do golpe.
Este é o modus operandi do grupo de Flávio Dino…