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Ventos da mudança: São Luís agora é a Terra da Fantasia

Por Linhares Júnior

Durante toda a campanha Holandinha prometeu, prometeu e prometeu. E, como não deixaria de ser, em seu mandato ele promete, promete e promete. Um período na história que vai se caracterizando pela ilusão do que pode ser, mas nunca acontecerá.

Primeiro veio o tal do plano dos 120 dias. Entre o pacote de promessas vieram coisas do tipo: usar o gabinete do prefeito. Coisas que, convenhamos, até o mais pateta dos políticos cumpriria com folga. O que conta mesmo foram as promessas que versavam sobre a normalização do atendimento nos socorrões; regularização escolas com problemas de ordem legal, fiscal e de espaço físico; redução do número de buracos nas vias públicas e o tempo de reparo; restauração do equilíbrio Operacional e Econômico do contrato de Transporte Coletivo e a implantação do já lendário o Bilhete Único.

NENHUMA promessa relevante do tal plano dos 120 dias foi cumprida. NENHUMA! Aliás, já naquele troço poderia se enxergar um governo amador e totalmente aleatório. Dentro das promessas do tal plano dos 120 dias estava o acompanhamento do Plano dos 120 dias. Sim, isso mesmo que você leu! Já no começo da gestão, Edivaldo e sua equipe elencaram o acompanhamento de um plano como meta fundamental do… plano. Será que esse pessoal carrega lembretes na testa para lembra-se de respirar durante o dia?

A ânsia por promessas bisonhas pode ser observada em um item que pretende “elaborar plano de intervenção imediata em localidades com incidência de violência”. É, pobre Edivaldo. Justamente no ano em que a prefeitura, pela primeira vez, se propõe a tomar o lugar do Governo do Estado na segurança pública, ocorre uma escalda de violência sem igual no passado.

Você pode olhar as promessas dos 120 dias AQUI e tirar suas conclusões.

Depois do fracasso dos 120 dias. Agora nos vem mais uma promessa. Um programa chamado Avança São Luís. Adivinhem para fazer o quê? Operações de requalificação da camada asfáltica em todos os bairros de São Luís (agora não é mais redução de buracos); licitação para o transporte público da capital (agora não é mais restauração do equilíbrio Operacional e Econômico do contrato de Transporte Coletivo), viabilização da implantação do bilhete único (putz, eles querem viabilizar um possibilidade. Meu Deus do Céu) e mais outras propostas que nada mais são do que o mesmo dos 120 dias com outros nomes. Só que dessa vez suprimiram os prazos.

E assim São Luís vai se transformando na terra da fantasia de um prefeito que adora contos de fada assessorado por uma equipe que tem como única meta reescrever e requentar promessas antigas.

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