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A desqualificação de Holandinha e o desrespeito ao prefeito…

Flávio Dino: manipuladoir das cordas do prefeito

Os assessores do prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PTC) consideram desrespeito a ele apontá-lo como despreparado ou inseguro.

É o que pensa, por exemplo, o chefe da comunicação da Prefeitura de São Luís, jornalista Márcio Jerry, segundo o blog de Jorge Vieira. (Leia aqui)

Ora, desde quando considerar alguém despreparado para uma função é desrespeitar este alguém?

Este blog, por exemplo, deixou claro, desde a campanha, não acreditar na capacidade de Holandinha para administrar a cidade.

Disse e apontou, à época, os motivos pelos quais acreditava nisso.

E os 10 meses de administração que o prefeito completará nesta sexta-feira apenas corroboraram a opinião do blog em todos os seus aspectos.

Edivaldo Júnior é, de fato, fraco em sua posição de prefeito.

Fica evidente em suas manifestações públicas que ele é uma espécie de marionete, entre o pai, ex-deputado Edivaldo Holanda, e o chefão comunista Flávio Dino, que disputa a ascendência sobre o jovem prefeito.

E esta impressão não é criada neste ou outro blog que critique o prefeito.

É uma visão que a classe política, assessores e mesmo os servidores municipais passaram a ter de Edivaldo Júnior desde o início do seu governo.

Holandão, em vistoria a obras em avenidas: sem cargo, mas com poder

Ontem, por exemplo, enquanto Holandinha estava em Brasília, cercado e assediado intensamente por Flávio Dino, seu pai, Holandão, fazia visitas aos hospitais da rede municipal, como uma espécie de prefeito paralelo.

E não adianta o chefe da Secom negar, por que há fotos públicas desta visita.

Assim como há fotos de Holandão, já publicadas neste blog, vistoriando obras de recuperação asfáltica em vários pontos de São Luís. (Relembre aqui)

Detalhe: o pai do prefeito tem toda legitimidade para assumir qualquer cargo de comando na gestão do filho. Até a lei do nepotismo garante a ele esta legitimidade.

Mas parece que a insegurança do prefeito o faz atuar apenas nas sombras, como uma espécie de impostor.

Apontar o prefeito como fraco, despreparado, inseguro ou coisa que o valha não é falta de respeito algum.

É, antes de qualquer coisa, uma forma de pressioná-lo a mostrar a que veio.

Coisa que ainda não fez…

 

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