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Laboratório que usava cães encerra pesquisas com animais…

A sede do instituto; muitos cães ainda estão por lá…

O Instituto Royal, que no mês passado foi acusado de usar métodos nazistas em suas pesquisas com cães da raça Beagle, anunciou hoje o fechamento definitivo de suas atividades com animais.

Desde o início da polêmica, o Royal negou usar métodos dolorosos e covardes com os cachorros, mas nunca deixou que ativistas e autoridades adentrassem suas instalações.

Houve quem defendesse as atividades do Instituto, que dizia fazer pesquisas de medicamentos, mas nunca apresentou nenhuma lista de clientes do ramo de farmácia ou medicamentos.

As investigações, no entanto, mostraram que as pesquisas atendiam, basicamente, multinacionais dos cosméticos, como Avon, Revlon, l’Oreal, entre outras.

Os Beagles eram usados nos experimentos por ter quase 90% do organismo parecido com o do homem, ser um cão pequeno e dócil – que não reagiam, mesmo submetidos às mais violentas agressões.

Nos dias que se seguiram à polêmica, descobriu-se, entre outras coisas, que a pessoa responsável pela fiscalização do instituto era também paga pelo próprio instituto.

No final das contas, o Royal admitiu ser possível fazer os mesmos tipos de experimentos para a indústria cosmética sem usar, necessariamente, animais indefesos.

E quem saiu em defesa de suas estapafúrdias desculpas, ficou a ver navios.

Literalmente…

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