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Prefeitura foi alertada em 2011 sobre problemas no aeroporto; nada fez para resolver o problema…

Riscos aos voos são iminentes

A Prefeitura de São Luís vem sendo alertada desde 2011 pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), sobre os problemas que o Aterro da Ribeira causa aos pousos e decolagens no Aeroporto Cunha Machado.

Nunca houve uma só manifestação da prefeitura – nem na gestão de João Castelo (PSDB), nem na gestão de Edivaldo Júnior (PTC) – com vistas à solução do problema.

A concessionária dos serviços de limpeza e coleta de lixo na capital maranhense, que dispõe de um aterro sanitário dentro das normas exigidas, nos arredores de Rosário, tem projeto para levar o lixo de São Luís para lá, mas enfrenta a burocracia municipal e a incapacidade tecnico-legislativa da Câmara Municipal.

Aterro da Ribeira (20)

Urubus tomam conta do que seria o aterro da Ribeira

A ameaça dos urubus aos voos e decolagens de São Luís já foi assunto tratado neste blog inúmeras vezes. (Releia aqui, aqui e também aqui)

O vereador Fábio Câmara também já alertou: “será que vamos esperar um avião cair para resolver o problema do lixo???”

Agora, a Anac deu o ultimato à prefeitura de São Luís, sob pena de fechar o aeroporto, o que significa prejuízos para todo o estado.

E só agora, conforme matéria do jornal O EstadoMaranhão, a gestão de Holandinha diz ter “um estudo sobre a nova área do aterro sanitário”.

E prevê o funcionamento para 2014.

Dará tempo???

Marco Aurélio D'Eça

3 Comments

  1. O risco de Urubus derrubarem um avião que esteja pousando em São LUis é muito pequeno, basta ir ao aterro e olhar para cima quando um avião estiver chegado para aterrissar. O aterro está longe.
    Enviar tudo para Rosário tem um custo absurdo e impraticável para o município.

  2. Prezado jornalista Marco D’Eça, vi agora há pouco em teu blog uma matéria sobre a situação do Aeroporto de São Luís frente aos impasses INFRAERO/PMSL, que já se arrastam há mais de 02 anos. Bom, isso me fez refletir sobre a situação do cone de aproximação do Aeroporto Internacional Cunha Machado, em São Luís (MA). O nosso terminal aeroviário situa-se a menos de 8 km do Aterro da Ribeira, local onde são depositados os resíduos sólidos urbanos, hospitalares e comerciais de toda a Capital e que, embora seja administrado pela PMSL, deveria passar por gerenciamento compartilhado entre os poderes públicos municipal, estadual e federal. A Lei Federal nº 12.305/2010 estabelece que os municípios devem fazer seus próprios Planos de Resíduos Sólidos para conseguirem ter acesso a recursos dos ministérios para essa área temática de serviços públicos essenciais. Contudo, devem ser apoiados por estados e pela União, haja vista que a gestão territorial deve ser compartilhada, não apenas voltando-se os ônus econômicos e passivos socioambientais para os municípios. Atualmente, o Aterro da Ribeira encontra-se com sua capacidade de carga excedida, algo que, segundo dados extraoficiais, remonta a junho de 2011. E a cada dia a INFRAERO tem gasto mais recursos em segurança de pousos e decolagens, considerando-se as eventualidades de choques de naves com pássaros, principalmente urubus e corujas. Os primeiros se alimentam de material orgânico em decomposição. As segundas, de roedores (ratos) que se proliferam livre e indiscriminadamente nos entornos do Aterro. Só este ano, já tivemos mais de cinco incidentes que quase resultaram em perdas de vidas humanas em voo e em terra. Só para ter uma breve ideia, são mais de 100.000 pessoas que vivem somente na área de aproximação de pouso e mais de 350.000 que vivem ou trabalham em espaços de um raio de 6-8km do Aeroporto. Podemos ter previsões de cenários de mais de 2.000 mortos (se contar os feridos) em potencial caso haja acidente aéreo e um pouco mais de 5.000 em procedimentos de decolagem, tendo em vista o descaso histórico do município, do Estado e da União face às necessidades de gestão de resíduos sólidos urbanos, especificamente no Aterro da Ribeira. Precisamos entender que esse problema transcende, inclusive, os limites municipais e chegam a colocar toda a nossa Ilha em estado de atenção. É interessante discutirmos esse problema e, se desejares, coloco-me à disposição para apresentar-te informações adicionais de pesquisa acadêmica que estou a desenvolver para São Luís e para Imperatriz que atestam esta preocupação que diz respeito à vida de civis, cidadãos como nós que não sabemos diretamente os perigos e riscos tão próximos. Mais uma vez, reitero minha disposição para somar nessa discussão. De antemão, agradeço-te pela paciência e pela atenção. Saudações cordiais.

    resp.; Interessante seu texto. Inspirou-me um novo post sobre o tema. Gostaria de saber um pouco mais sobre seus estudos. Grato pela participação.

  3. O que me intriga é que para algumas pessoas essas desculpas que beiram o crime são justificaveis. O vereador praticamente assumiu que o parlamento não tem coragem de paitar ninguem e pior com um discurrso que so ele acredita q assim protegera o povo protegendo o parlamento de intervenções. Pergunta: medo de quem Vereador Marquinhos 4 caras

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