Ícone do site Marco Aurélio D'Eça

A conversa mole do “novo” pôs na Prefeitura de São Luís um saco vazio

Holanda aponta para o céu, ao lado de Flávio e Roberto Rocha, comemorando a vitória na sua eleição (imagem: Biné Moais/O EstadoMaranhão)

Por Roberto Kenard

Na eleição de 2012, eu disse: “Não acredito que a população de São Luís vá eleger irresponsavelmente esse rapaz prefeito de São Luís”. A população elegeu Edivaldo Holanda Júnior (PTC), o prefeito dos sonhos de Flávio Dino (PCdoB). Nós, como no poema de Drummond, que não tínhamos nada a ver com o peixe, estamos hoje a pagar o pato.

Cheguei, ainda em 2012, a dizer que Edivaldo Holanda Júnior era um sujeito simpático e coisa tal, para logo emendar: “Mas ser simpático serve para arrumar mulher, fazer amigos ou ser recebido pelo gerente sem entrar na fila do banco. Nada tem a ver com administrar uma cidade, sobretudo uma São Luís que nunca soube o que é um planejamento para médio e longo prazos”.

Aí está o resultado, independente do que dizem os que defendem o prefeito Júnior, uma gente, como sabemos, muito preocupada com o povo. Certo que Deus parece não olhar com bons olhos para estas bandas, mas o que a mão do homem tem feito é de estarrecer qualquer capiroto.

Digam-me o que funciona (falo do feijão-com-arroz, nada mirabolante, portanto) na administração de Edivaldo Holanda Júnior e se preparem para ganhar um doce. Não há. Qualquer pipoqueiro de esquina sabe que a administração está ao Deus dará.

O diabo é que serão quatro anos! Indiscutivelmente perdidos. É no que dá votar levado pela bobagem de “o novo”. Escrevi aqui, também em 2012, que “o novo” Edivaldo Holanda Júnior não resistia a cinco perguntas sérias e graves sobre administrar São Luís. Ainda ironizei: “O novo não passa de uma casca de ovo”. Sim, Edivaldo Holanda Júnior era (é) um saco vazio posto em pé pelas beiradas por Flávio Dino. Uma irresponsabilidade e tanto. E não adianta os seguidores de Dino subirem nas tamancas, isso pouco me importa. Eu não sigo ninguém. Sigo as ideias que considero certas.

Já vamos para um ano de administração. E o que se tem visto? Não, não se tem visto.

Sair da versão mobile