Ícone do site Marco Aurélio D'Eça

Mudanças na PM podem oxigenar tropa; mas faltam outras…

Coronel Franklin, primeiro a cair após caos de sábado

A governadora Roseana Sarney (PMDB) exonerou agora à noite o comandante-geral da Polícia Militar, coronel Franklin Pacheco.

Em seu lugar assume o coronel Aldimar Zanoni Porto, que comandava a PM em Imperatriz.

Já o comandante do Policiamento Metropolitano, coronel João Nepomuceno, foi promovido a sub-comandante. Em seu lugar, no CPM, assume o tenente-coronel Marco Antonio Alves da Silva, que era do serviço de inteligência.

É uma decisão correta do ponto de vista da percepção pública.

A sociedade precisa sentir que o sistema de Segurança tem comando e a mudança na cúpula da PM – indicando os chamados “operacionais” – pode ter o condão de trazer esta sensação de volta à população.

Era evidente a imagem de falta de comando exibida pelo coronel Franklim.

Zanoni, novo comandante da PM

Mas as mudanças não podem parar por aí.

Há necessidade de oxigenação em todo o sistema de Segurança Pública, incluindo a cúpula da Polícia Civil, que se demonstra bisonha e desarticulada.

O Serviço de Inteligência e o Serviço Velado  por exemplo, precisam ter a garantia da polícia de que seu trabalho terá resultado.

É comum na polícia o Velado fzer um trabalho de identificação de bandidos e a coisa ficar por isso mesmo, por falta de comando para uma ação de desarticulação.

O que a população espera é ter de volta a sensação de segurança.

Que nunca foi artificial…

Sair da versão mobile