A governadora Roseana Sarney (PMDB) exonerou agora à noite o comandante-geral da Polícia Militar, coronel Franklin Pacheco.
Em seu lugar assume o coronel Aldimar Zanoni Porto, que comandava a PM em Imperatriz.
Já o comandante do Policiamento Metropolitano, coronel João Nepomuceno, foi promovido a sub-comandante. Em seu lugar, no CPM, assume o tenente-coronel Marco Antonio Alves da Silva, que era do serviço de inteligência.
É uma decisão correta do ponto de vista da percepção pública.
A sociedade precisa sentir que o sistema de Segurança tem comando e a mudança na cúpula da PM – indicando os chamados “operacionais” – pode ter o condão de trazer esta sensação de volta à população.
Era evidente a imagem de falta de comando exibida pelo coronel Franklim.
Mas as mudanças não podem parar por aí.
Há necessidade de oxigenação em todo o sistema de Segurança Pública, incluindo a cúpula da Polícia Civil, que se demonstra bisonha e desarticulada.
O Serviço de Inteligência e o Serviço Velado por exemplo, precisam ter a garantia da polícia de que seu trabalho terá resultado.
É comum na polícia o Velado fzer um trabalho de identificação de bandidos e a coisa ficar por isso mesmo, por falta de comando para uma ação de desarticulação.
O que a população espera é ter de volta a sensação de segurança.
Que nunca foi artificial…