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Cúpula da Segurança não se entende sobre tratamento a bandido e a policial mortos…

Reunião convocada por Aluísio Mendes, domingo, acentuou divergências entre policiais militares e a cúpula da Segurança. Delegada-geral Cristina Meneses reclamou de tratamento da PM a bandidos e ouviu de  oficial que foi um policial o executado por estes mesmos bandidos

 

 

A reunião de Aluísio Mendes: divergências de opinião

Foi marcada por choques de opinião a reunião de emergência convocada domingo pelo secretário Aluísio Mendes com a cúpula da Segurança Pública de São Luís, para discutir a ação violenta de bandidos na noite de sábado.

Segundo apurou o blog, em dado momento, a delegada-geral Cristina Meneses, questionou o tratamento da polícia aos dois bandidos mortos na região da Maioba.

Ela disse ter sabido que os dois já haviam se rendido e, mesmo assim, foram mortos. Segundo a delegada, os outros bandidos presos reclamaram que os mortos iriam se entregar, mas foram executados.

A atitude da delegada causou revolta entre os oficiais militares, sobretudo pelo fato de que ninguém na sala havia, até aquele momento, pelo menos lamentado a morte do policial militar na Vila Nova.

Coronel Sá: em defesa da tropa

O blog apurou ainda que o comandante do Batalhão de Choque, coronel Raimundo Nonato Sá, foi o mais exaltado com a postura da delegada-geral.

– Foram os bandidos que executaram um colega de farda. Os bandidos mortos reagiram à prisão! – frisou o coronel, visivelmente irritado, segundo contou uma testemunha ao blog.

O oficial foi mais direto ao dizer que a delegada e a polícia civil não faziam o trabalho de competência deles, deixando tudo par a PM resolver.

Assustada, Cristina Meneses pediu a intervenção de Aluísio Mendes para impedir o coronel de falar. O secretário, no entanto, disse que, se ele começou, era para terminar o que tinha a dizer.

– Não acredito que qualquer membro do sistema de Segurança passe a questionar o trabalho da PM baseado em depoimento de bandidos com extensa ficha criminal – lamentou o coronel Sá, ainda segundo apurou o blog, aos próprios membros do BPChoque.

Só quando o oficial PM externou opinião sobre a competência da delegada-geral é que o secretário decidiu intervir.

Mas o clima já era de tensão…

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