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Embratur e o blá blá blá do incentivo ao turismo

Por Aline Alencar

Não é de hoje as reclamações em relação aos preços das passagens aéreas serem exorbitantes nos destinos realizados dentro do Brasil.

O secretário estadual da Fazenda e presidente estadual do PSD, Claudio Trinchão (PSD), declarou o descontentamento da população afirmando que é exagerado e sem motivos os altos preços das passagens aéreas.

– É simplesmente inadmissível que o preço praticado para um voo de 02 horas e 05 minutos, cada trecho, custe mais que o dobro do preço de uma passagem que paguei para o trecho São Paulo – Madri (ida e volta), em julho/13, quando fui defender minha dissertação de mestrado. As companhias alegam que as tarifas subiram em função da variação do câmbio do Dólar Americano, contudo tal alegação, na minha análise, é parcial e não reflete de forma fidedigna a realidade – afirma (Leia mais aqui).

Tudo isto em períodos normais, piorando drasticamente em épocas festivas. Pode-se prever então como será a Copa 2014 para os brasileiros.

Enquanto isso, o consumidor espera, de mãos atadas, atitudes da ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil) e da Embratur medidas a respeito, porém estes órgãos assistem passivamente a estes absurdos.

A Embratur que poderia funcionar como lobby sobre as empresas e, porque não, sobre a ANAC, não influencia muito em uma das questões mais primordiais de incentivo ao turismo: Como viajar com estes preços?

Passa da função de fomentar a atividade do turismo no país, geração de emprego no setor e o desenvolvimento da atividade em todo o Brasil para a inexpressível função de Instituto que “concentra-se na promoção, no marketing e apoio à comercialização dos produtos, serviços e destinos turísticos”. 

Ou seja, é apenas muito blá blá blá.

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