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Grupo que financiou campanha de Flávio Dino escravizou também maranhenses…

Comunista ainda não explicou que tipo de relação mantinha com escravagistas

Pelo menos 120 trabalhadores maranhenses foram escravizados pelo grupo Infinity Bio-Energy, grupo com sede no paraíso fiscal de Bermudas e que controla a Alcana Destilaria de Nanuque, doadora de R$ 500 mil à campanha de Flávio Dino em 2010.

A revelação é de O EstadoMaranhão, que traz hoje reportagem mostrando que o grupo já vinha sendo denunciado como explorador de trabalho escravo desde 2008, dois antes de doar ao comunista e na época em que Dino era membro da Comissão de Erradicação de Trabalho Escravo.

Até agora, um dos principais argumentos do PCdoB para tentar eximir seu chefão de responsabilidades era a tese de que Dino não tinha como saber das relações da Alcana/Infinity com escravidão por que a denúncia da Comissão Pastoral da Terra se deu em 2011, um ano depois da doação à sua campanha.

Histórico dos registros escravagistas do grupo doador de Flávio Dino (imagem: O EstadoMaranhão)

Mas os dados revelados por O Estado – parte deles já mostrados também por este blog, na semana passada – confirmam que a Infinity Bio-Energy já figurava na Lista Suja do Trabalho Escravo desde 2008.

Exatamente quando Flávio Dino era membro da Comissão de Erradicação do Trabalho Escravo, como afirmou o próprio PCdoB.

Se pertencia à comissão e não se deu conta de que a empresa que financiava sua campanha tinha relações com a escravidão, Flávio foi, no mínimo, negligente.

Se, por outro lado, sabia e, mesmo assim, aceitou a doação de uma das empresas do grupo, aí então foi conivente com a escravidão.

Inclusive a de conterrâneos maranhenses…

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