O chefão comunista Flávio Dino finalmente terá que esclarecer à população maranhense por que recebeu meio milhão de uma empresa denunciada por explorar trabalho escravo.
A Assembleia Legislativa aprovou ontem Requerimento do deputado Roberto Costa (PMDB) e decidiu criar comissão para investigar as circunstâncias em que a Infinity Bio-Energy aliciou escravos maranhenses.
O grupo Infinity é denunciado desde 2008 como explorador de trabalho escravo – quando Dino fazia parte de uma comissão que tinha por meta erradicar exatamente este tipo de atividade no país. Dois anos depois, este grupo doou meio milhão ao comunista.
– O que nós estamos tratando neste momento é de um requerimento para investigar uma empresa que fez o maior recrutamento da história deste país de mão-de-obra escrava. Inclusive o Maranhão foi atingido diretamente. O que queremos saber é como é que anda o trabalho de apuração em cima dessas empresas, sobre os irmãos maranhenses que foram contratados pelas empresas deste grupo – destacou Costa.
A denúncia de que Dino recebeu dinheiro de empresa exploradora de trabalho escravo foi feita com exclusividade neste blog, há três semanas.
De lá para cá, o chefão comunista se colocou em um pedestal e se recusa a explicar por que recebeu tal dinheiro – e em que circunstâncias.
Com a investigação da Assembleia, ele terá agora de dizer se sabia ou não das atividades criminosas do grupo que lhe doou meio milhão, se sabia que a empresa explorada até maranhenses como escravos e qual a relação que tinha com o grupo para receber a deferência de meio milhão de reais.
São respostas que Flávio Dino tem obrigação de dar à sociedade…
A governadora também tem obrigação de esclarecer à sociedade porque pagou 618 milhões a empresas contratadas para construção de obras, e logo depois essas empresas repassaram volumosos recursos para a sua campanha e até abandonaram as obras, conforme denuncia da oposição na Assembléia.
Esses deputados signatários do documento são analfabetos. Isso é esfera federal, não resiste a um embate diante de uma demanda judicial.