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Um cheque, um deputado, uma empreiteira, a Câmara e o Bradesco…

Como os vereadores de São Luís explicariam um cheque – no valor de R$ 1 milhão – em poder de uma empreiteira que não tem contrato algum com a Câmara Municipal?

E por que este cheque estava em poder de um deputado estadual, que o repassou a empresa por não ter recebido o valor nominal do próprio Pereirinha?

E em que circunstâncias este deputado estadual teria dinheiro a receber da Câmara?

Estas perguntas, que certamente serão feitas pela polícia maranhense à ex-gerente do Bradesco Raimunda Célia de Abreu, poderão esclarecer como funcionava o esquema de agiotagem e empréstimos irregularidades envolvendo a Câmara e o banco onde ela trabalhava.

O cheque em questão é o fio da meada para se chegar ao escândalo.

Mas se quiser esclarecer mesmo toda a história – e não apenas encontrar um bode expiatório para o caso – a polícia maranhense precisa ouvir não só a ex-gerente, mas também o deputado, a empreiteira e o presidente da Câmara Municipal.

E certamente descobrirá o grau de irresponsabilidade que os gestores públicos – e aqueles que deveriam fiscalizá-los – têm com o dinheiro do contribuinte.

Dinheiro usado abertamente em mesas de agiotagem em casas legislativas, prefeituras e até tribunais.

É esperar pra ver…

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