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Mas este sempre foi o sentido do Natal…

Um Natal com alegria…

A cada ano, quando se aproxima a época que, no entender do titular deste blog, é a melhor do ano, amplia-se a cantilena de puristas e maria-vai-com-as-outras sobre o verdadeiro sentido do Natal.

E tome discurso contra o suposto  consumo desenfreado, as festas, a bebedeira e a gastança, etc.., etc… e etc…

Ora, mas foi este o sentido do Natal, desde sua origem.

Desde os primórdios, as pessoas aproveitavam essa época, para festejar, cantar, beber e viver com os seus a alegria do nascimento de Jesus, símbolo maior da religiosidade ocidental.

Um Natal triste: é este o sentido que querem dar à festa???

E desde essa época, já se fazia questionamentos quanto ao sentido desta festa.

Em 245 d.C., por exemplo, o teólogo Orígenes de Alexandria repudiava a ideia de se comemorar o nascimento de Jesus como se fosse o de um faraó.

O Natal foi instituído oficialmente em 354, pelo papa Libério. E continuou-se com o blábláblá sobre a perda do sentido da festa.

Mas esta festa não pode ter perdido sentido pelo simples fato de que ela nunca teve sentido algum, além da festa em si.

Em primeiro lugar, é pouco provável que Jesus tenha nascido em 25 de dezembro. O mais aceito é que seu nascimento tenha sido entre março ou abril – época em que, curiosamente, a Igreja Católica comemora é a sua morte.

Os puristas reclamam da falta de sentido da festa por que dizem que ela virou uma exaltação ao consumismo e à festividade abundante. Queriam eles que todos se trancassem em casa, tristes e em contrito para festejar um nascimento?

Por que?!?

O Natal continua a ser como era desde sua criação: uma festança alucinada, uma época de regozijo, confraternização e alegria.

A verdadeira comemoração de um aniversário, não de uma morte.

E ao longo dos anos, a modernidade vai apenas facilitando o acesso a esta farra coletiva sem tamanho e sempre inesquecível a cada ano.

Por que este é e sempre foi o sentido do Natal, gostem ou não os puristas. E é que faz dele a melhor festa do ano.

Em qualquer época da história que se possa imaginar…

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