1

Grupo que financiou campanha de Flávio Dino escravizou também maranhenses…

http://www.hiltonfranco.com.br/wp-content/uploads/2011/11/flavio-dino.jpg

Comunista ainda não explicou que tipo de relação mantinha com escravagistas

Retrospectiva 2013

Pelo menos 120 trabalhadores maranhenses foram escravizados pelo grupo Infinity Bio-Energy, grupo com sede no paraíso fiscal de Bermudas e que controla a Alcana Destilaria de Nanuque, doadora de R$ 500 mil à campanha de Flávio Dino em 2010.

A revelação é de O EstadoMaranhão, que traz hoje reportagem mostrando que o grupo já vinha sendo denunciado como explorador de trabalho escravo desde 2008, dois antes de doar ao comunista e na época em que Dino era membro da Comissão de Erradicação de Trabalho Escravo.

Até agora, um dos principais argumentos do PCdoB para tentar eximir seu chefão de responsabilidades era a tese de que Dino não tinha como saber das relações daAlcana/Infinity com escravidão por que a denúncia da Comissão Pastoral da Terra se deu em 2011, um ano depois da doação à sua campanha.

202dom

Mas os dados revelados porO Estado – parte deles já mostrados também por este blog, na semana passada – confirmam que a Infinity Bio-Energy já figurava na Lista Suja do Trabalho Escravo desde 2008.

Exatamente quando Flávio Dino era membro da Comissão de Erradicação do Trabalho Escravo, como afirmou o próprio PCdoB.

Se pertencia à comissão e não se deu conta de que a empresa que financiava sua campanha tinha relações com a escravidão, Flávio foi, no mínimo, negligente.

Se, por outro lado, sabia e, mesmo assim, aceitou a doação de uma das empresas do grupo, aí então foi conivente com a escravidão.

Inclusive a de conterrâneos maranhenses…

*Texto publicado originalmente no dia 01/12/2013