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Batendo na mesma tecla: É preciso mudar a mentalidade do sistema prisional

Ontem, este blog noticiou que a governadora Roseana Sarney (PMDB) inaugurou mais um presídio em um município do Maranhão (reveja aqui).

Na melhor das intenções, a gestora do estado pretende controlar a situação de violência que se instala.

Assim como ela, vários gestores do país constroem mais e mais presídios na ânsia de resolver a questão da criminalidade.

Mas o caminho pode não ser bem por aí.

A comparação pode ser irreal e cruel, porém salutar no quesito mentalidade. Recentemente, a Suécia, país referência em termos de desenvolvimento econômico, educacional e afins, fechou 4 penitenciárias e um centro de detenção (leia mais aqui).

O motivo? Falta bandidos! A criminalidade diminuiu, não tem mais a quem enclausurar a todo momento.

A notícia repercutiu de forma a se pensar: o que este país tem que alguns, incluindo o Brasil, não tem para este fato – para muitos sonho – acontecer?

Uma das respostas pode começar a ser trabalhada pelos gestores que tentam combater a criminalidade: é preciso que o detento seja moldado e reeducado para não cometer mais crimes quando cumprir sua pena e retornar ao convívio da sociedade.

É a mentalidade constantemente trabalha por países como a Suécia e, infelizmente, não é “copiada” por alguns.

Pelo simples pensamento retrógrado de que aquilo que é considerado lixo humano, que fique embaixo do tapete. Mas a sujeira mal varrida sempre sai dali, poluindo mais e mais.

E, tolamente, a sociedade paga por isso a cada dia que passa, em proporções alarmantes.

Que os gestores, inclusive a governadora do Maranhão, mudem, evoluam na forma de pensar e resolver o problema da criminalidade.

Com redação de Aline Alencar

*Texto publicado originalmente no dia 15/11/2013

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