Diante da repercussão dos ataques do último dia 3, muita gente esqueceu de fazer as contas.
Mas os números do balanço mostram que a Polícia Militar conseguiu controlar a situação no Complexo Penitenciário de Pedrinhas desde que assumiu a guarda do presídio.
Mesmo diante da má-vontade do Sindicato dos Agentes Penitenciários, da pressão da OAB-MA e de entidades dos direitos humanos que fazem do presídio seu habitat de articulação política – com apoio, inclusive, de setores do Judiciário – a PM deu conta do recado.
Desde que a tropa de choque entrou em Pedrinhas, não se registrou mais nenhuma morte de detentos e nenhuma crise interna entre as facções.
Mesmo – repita-se! – com o boicote dos demais atores sociais que atuam na penitenciária.
Há suspeitas de que o próprio ataque do dia 3 tenha sido insuflado para forçar a ideia de um fracasso da PM, o que não funcionou.
Graças aos policiais militares, por exemplo, foram descobertas mulheres tentando entrar no complexo com drogas, serras e até celulares e chips. (Leia aqui)
Coisas que, sem a PM, seriam rotina.
O Complexo ainda está superlotado, é verdade.
Mas esta é uma obrigação do Judiciário, que precisa analisar a situação de gente que deveria já estar solta e processo de outros que ainda julgamento.
É simples assim…