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A distorção dos Direitos Humanos e o imaginário popular…

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Essa também deve ser uma bandeira dos direitos humanos

Os que defendem as entidades ligadas aos Direitos Humanos  no Maranhão – políticos, sociólogos, advogados, jornalistas e até militares – citam como argumento para justificar sua opinião a Declaração Universal dos Direitos Humanos, de 1948, da qual o Brasil é signatário.

A Declaração estabelece os direitos inalienáveis da pessoa: “direito à vida, à liberdade, direito de ir e vir, direit0 à propriedade, à nacionalidade e a um julgamento justo, ente tantos outros direitos”, como citam os próprios defensores.

E sempre em seguida, eles lembram que estes mesmos direitos estão previstos na Constituição brasileira.

Mas é exatamente esta declaração que mostra, aos olhos da sociedade, a forma deturpada como agem as comissões de Direitos Humanos – do Congresso Nacional, da Assembleia, da OAB, e a Sociedade de Direitos Humanos.

Não está na Declaração Universal dos Direitos Humanos – e nem na Constituição – que apenas os presos têm direito a ser defendidos por estas entidades. Mas só se vê notícias referentes a elas quando relacionadas à defesa de presos.

E presos são bandidos, em sua maioria.

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Quantas vezes se viu ações das entidades em favor dos descamisados???

É por isso a concepção de que “os Direitos Humanos só defendem bandidos”, como está  no imaginário popular.

Nunca se viu as organizações de Direitos Humanos protestando, cobrando ou exigindo, por exemplo, garantias ao “direito de ir e vir do cidadão”. Não se vê os direitos humanos defendendo a liberdade, não apenas de presos, mas das pessoas em geral – afinal, ao ser ameaçada por bandidos a não poder sair de casa sã e salva, a pessoa humana (redundância usada pelos próprios defensores)  está privada de sua liberdade e do seu direito de ir e vir.

Direito à propriedade também deve ser a ótica das sociedades ligadas aos direitos humanos.

Mas não apenas de quem não tem. Também as propriedades privadas, de quem trabalhou a vida inteira para tê-las, devem ser defendidas das ações de vândalos. Vândalos que queimam propriedade alheia em via pública.

Mas o principal item da Declaração dos Direitos Humanos, que derruba por terra os argumentos dos que aplaudem o que fazem as entidades do setor, é “o direito à vida”, citado em primeiro lugar por estes próprios defensores – políticos, sociólogos, advogados, jornalistas e até militares.

Ana Clara Sousa, queimada viva por bandidos incorrigíveis em um ônibus em via pública tinha todo o direito à vida. Mas as entidades – e estes defensores – pouco ou quase nada fizeram em defesa dessa vida.

No dia seguinte aos ataques, no entanto, muitos destes defensores estavam lá em Pedrinhas – e continuam quase que diariamente – defendendo o direito de assaltantes contumazes, assassinos cruéis e traficantes impiedosos.

É por causa disto o conceito generalizado no imaginário popular:

O de que os “Direitos Humanos só defendem bandidos”.

Os fatos falam por si…

Marco Aurélio D'Eça

11 Comments

  1. Este texto reflete o que penso e sinto e vejo. Tenho lido uns sites altamente tendenciosos que só conseguem convencer gente ingênua, e gente ingênua raramente lê. Dai que pensam que enganam.

    Mas é evidente o serviço do direitos humanos em favor de tudo que é imundo e reprovável e o cidadão de bem tem os bandidos e o D.H. em seu encalço.

    Parabéns ao escritor. Expressou em letras o que a gente sabe muito bem.

  2. Gostei muio destas informações e peço permissão para copiar e colar no meu Face caso não possa me avisem que retiro a mesma

    resp.: pode copiar, é só dar os créditos do texto…

  3. Concordo em gênero, número e grau com o senhor Amarildo Pena. Esse é o comentário que os blogueiros não tem coragem de fazer ou não tem competencia profissional para enxergar…

  4. No Maranhao, a culpa de muita coisa ruim estar acontecendo, tem nome, sobrenome e um infeliz parentesco, mas ninguém teve coragem de falar, chama-se LUIZA OLIVEIRA, Sra. Mario Macieira, primo legítimo da Governadora que ele tanto bate, justamente por incompetência de sua esposa. Agora uma pergunta que não quer calar – não seria a omissão, negligência e leniencia, da esposa do Sr. Macieira a verdadeira face ou parte de muita coisas ruim que está acontecendo? Ou será que não tem dedo, mão e corpo do “gordinho” pelo meio? Olha que essa Secretaria de Direitos Humanos sempre foi uma pedra nos calos da Governadora, olha aí o resultado!

  5. Isso é nada menos que a inversão de valores. Hj em dia so se fala em defender bandidos. Chamam-os, inclusive, de cidadãos. Estudei na escola de outrora que cidadão é a pessoa que cumpre seus deveres cívicos e, desta forma, goza de certos direitos. Hj juntaram td num saco só, bandido, mesmo tocando o terror, onerando o Estado e desafiando as leis e autoridades, é chamdo cidadão e g8za dos mesmos direitos das pessoas de bem. Essa é a distorção. Mas, qdo perceberem o erro, a situação pode ter se tornado irreversível!

  6. Será que esses políticos profissionais conseguem dormir com o quadro de extrema pobreza postado nesse blog? Quantas mulheres, filhos e filhas de políticos tem centenas de sapatos em seus armários, enquanto irmãos nossos se apresentam da forma acima?

  7. A questão dos direitos humanos é tema controverso nos quatro cantos do planeta. Mesmo em países mais desenvolvidos o assunto ainda é uma tabu, que envolve discussões éticas, culturais, políticas, etc. (podemos lembrar por exemplo, o caso Jean Charles de Menezes; e a liberdade de expressão do movimento OpenData em relação ao ex agente da CIA Edward Snowden).
    Mas o caso maranhense, que resultou inclusive na morte de uma menina de 6 anos (civis, fora do cárcere), revelou a gravidade do sistema prisional do Maranhão. E mais: deu vazão a análise de uma série de outras polêmicas relacionadas à administração pública do Maranhão, inclusive ao que diz respeito as péssimas questões carcerárias (afinal, eles por mais que tenham sido julgados criminosos e condenados, em termos legais, são seres humanos, logo, também são amparados positivamente com direitos).
    Essa é mais uma crise incendiada pela mídia, e as críticas e responsabilidade recaíram obviamente sobre quem está o controle mantém o controle da gestão dos presídios.
    A mídia tem mesmo que exercer essa papel de intermediadora e estimular o debate sobre as querelas do dia-a-dia em sociedade.
    Quando a imprensa mundial se volta para um problema como esse pode até significar hipersensacionalismo, mas também corresponde a um estado crítico em uma determinada estrutura social.
    Você como jornalista deve realmente tentar interpretar a questão das liberdades. E talvez o ponto de partida seja a questão da sua liberdade editorial como formador de opinião que é.

    Resp.; E por esta – a minha liberdade – eu vou lutar até as últimas forças, gostem ou não os defensores de bandi…ops, dos Direitos Humanos..

  8. Mas êh isso bom comentário e todos façam uso da sua inteligência para banir desse nosso convívio esses tresloucados animais protegidos pelas pseudôs humanistas que relegaram até hoje o seu apoio a nós cidadãos isto nas pessoas da família enlutada por obra desses meninos do poder judiciário. Cuidado dedo d Diabo vc também faz parte dessa quadrilha de exterminadores da sociedade. Quiçá não foram articuladas essas ações nefastas em gabinetes avermelhados cujo passado querem trazer de volta.

  9. Parabéns meu nobre, concordo com vc…finalmente consegui lê alguma coisa coerente. Porque de matérias tentando defender o indefensável desgoverno de roseana, acho que nem você aguenta mais.

  10. ESSA FOTO AI DOS PÉS É DOS MARANHENSE PELOS INTERIORES AFORA É A CARA DA OLIGARQUIA SÓ POBREZA PARA O POVO.

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