Criar num refúgio, um deus em quem me acudo; enfim me acenar as horas que sublimam o pensar.
Guiar rumo ao leste, a um céu que deserte um filho, ao tentar, sem asas, um livre voar.
Nem temporais verão alguma linha, pois já me retirei. Se vendavais trarão alguma vida, que tragam em sordidez.
Fechar com flor; fechar inocente flor.
Bater com dor; bater, inocente dor.
Tento reagir ao silêncio que – impuro – forme a tristeza que num flanco abrigar o tesouro que oculta, encobre.
Criar um dilúvio, que ordenhe ouro puro do sangue a girar, em voltas perdidas no mar.
Que banha como vulto, o eterno tão confuso.
Que finge ao deitar nas ondas, as ruínas do ar…