É mais grave do que se imagina a denúncia de que um criminoso preso no Complexo de Pedrinhas fazia ligações sistemáticas para uma diretora do Sindicato dos Agentes Penitenciários (Sindspen), como afirmou o secretário de Administração Penitenciária, Sebastião Uchôa.
Desde o início da crise nos presídios de São Luís, este blog vem alertando para suspeitas de que gente ligada ao Sindspen – que por sua vez é ligado a setores oposicionistas do PT e do PCdoB – insuflou os marginais de Pedrinhas a causar pânico na cidade, com objetivos absolutamente políticos. (Relembre aqui)
A revelação de que a diretora do sindicato, Liana Furtado, trocava telefonemas com o preso em questão, só reforça suspeitas levantadas, inclusive, pelo presidente da Comissão de Direitos Humanos da OAB-MA, Antonio Pedrosa – embora tenha voltado atrás nas acusações, sabe-se lá por quê – de que o Sindspen insuflou a guerra de gangues em Pedrinhas. (Releia aqui)
A coisa fica ainda mais grave quando se revela que Liana é esposa de um ex-diretor de Pedrinhas, já afastado por Uchôa, e usava o mesmo telefone para ligar para emissoras de rádio passando falsas informações de pânico no complexo, que eram devidamente amplificadas irresponsavelmente, para agravar a situação de tensão em São Luís.
– Uma pessoa que trabalhava no Presídio São Luís ouviu conversas de um agente penitenciário dando orientações de como os presos deveriam se comportar para criar terrorismos no sistema penitenciário – contou o secretário Sebastião Uchôa.
O problema é que o esquema deu errado quando a menina Ana Clara Sousa – uma inocente no meio do jogo político irresponsável – acabou morrendo por causa dos ataques pré-fabricados.
É inadmissível que um esquema possa ser tão ambicioso a ponto de orientar marginais, sem medir consequências – como a morte de Ana Clara – apenas para beneficiar grupos políticos.
Mas é o que parece ter acontecido no Maranhão.
Este blog afirma, desde o início, que há um esquema montado pra criar pânico a partir de Pedrinhas, com participação de agentes penitenciários, radialistas e blogueiros ligados ao chefão comunista Flávio Dino, como foi detalhado no post “De como Flávio Dino ajuda a achincalhar o Maranhão para atender aos seus interesses eleitorais…”.
O esquema está tão claro que os mesmos blogueiros e radialistas que noticiavam 24 horas as crises pré-fabricadas, silenciaram diante deste fato grave, numa evidência de que foram pegos com a boca na botija.
Cabe agora ao Sistema de Segurança Pública – e à Justiça – tomar providências contra os agentes com ligações com bandidos.
E desmascarar, de uma vez por todas, o esquema de favorecimento a Flávio Dino na mídia…