Este Blog por duas vezes criticou alguns atritos por espaço de poder dentro da base governista na Assembleia Legislativa, foi assim na questão da liderança do Governo na Casa e também na provável eleição indireta.
No entanto, na Sessão Ordinária da quarta-feira (05), a base governista demonstrou união e que apesar das divergências e da disputa por espaço de poder, todos estarão juntos nas eleições de 2014.
Bastou o líder da Oposição, Rubens Júnior (PCdoB), com uma preocupante incoerência e com factoide tentar manchar a honra do secretário de Infraestrutura, Luis Fernando (PMDB), que deputados governistas, de vários blocos, saíram em defesa do eventual candidato do grupo político ao Governo do Maranhão.
O primeiro foi Max Barros (PMDB), que perfeito na sua observação demonstrou a incoerência do oposicionista (reveja). A defesa foi tão precisa que seria desnecessária a subida na Tribuna de outros parlamentares, mas vários saíram em defesa da honra de Luis Fernando.
Roberto Costa (PMDB) lamentou a postura adotada pela Oposição. “Trazer o relatório e colocar aqui como se fosse a última verdade isso desacredita a oposição e, ao mesmo tempo, cria-se aquela suspeita que já temos, que é o pavor que a oposição tem do Luís Fernando”, disse.
O deputado Alexandre Almeida (PTN) também foi enfático na defesa de Luis Fernando. “Todos nós, independente de lado político, sabemos da postura íntegra do Luis Fernando. Esse discurso vazio em busca de constranger o secretário Luís Fernando, nada mais é do que um discurso politiqueiro, pequeno, miúdo, e que demonstra o desespero da Oposição com os avanços que o secretário Luis Fernando vem fazendo tanto na parte da infraestrutura, como os avanços que ele poderá proporcionar ao Maranhão”, declarou.
O líder do Governo, César Pires (DEM), também foi preciso na defesa e desqualificou a argumentação do oposicionista. “Apresentar o posicionamento parcial ou inicial do Tribunal, me parece, aí sim, volto a repetir, um precedente perigoso. Se fizéssemos isso em todo o Maranhão, ou seja, trazendo para cá os relatórios preliminares, criaríamos na verdade a falsa impressão de 217 prefeitos desonestos apenas no primeiro relatório. Seriam 217 presidentes de Câmaras, seriam inúmeros secretários de Estados e inúmeros secretários municipais”, observou.
Mais do que desmontar a tentativa de atingir a honra de Luis Fernando, a base governista deu um grande exemplo que unidos são fortes e a unidade pode ser algo determinante em 2014, mesmo que, com moderação, permaneçam na disputa interna por espaço de poder.