Incomodado com a série de matérias que desmascaram a farsa de sua imagem pública, Flávio Dino agora quer calar este blog com ações judiciais. Mas confunde, ele próprio, a condição de presidente da Embratur com a de candidato a governador – exatamente o que questiona este blog. E usa indevidamente Ana Clara para fazer proselitismo. Afinal, que tipo de advogado não sabe que não se pode transferir para terceiros benefícios de suas ações?
O ditador Dino: fracasso na cooptação abre espaço para a perseguição
Vejo nos blogs alinhados ao chefão comunista Flávio Dino que ele ingressou com processo por calúnia contra o mim.
Alega o chefão que este jornalista o acusa de usar a Embratur para promover ataques a ônibus em São Luís.
Se este for o argumento da ação, trata-se de mais uma cretinice do chefão, já que fica clara a intenção de intimidar para calar este jornalista.
E mais uma vez usa a morte da menina Ana Clara para balizar seus interesses.
Em primeiro lugar, não há, em nenhum post deste blog, qualquer afirmação que ligue a Embratur aos ataques a ônibus na capital maranhense.
O que afirmo e repito é que há evidências claras de que o chefão comunista usou a Embratur para promover sua campanha ao Governo do Estado – nada a ver com ataques a ônibus.
O que afirmo e repito é que o chefão fracassou em sua gestão na Embratur – nada a ver com ataques a ônibus.
E todos os posts sobre o assunto estão balizados em documentos e referências buscadas e disponíveis na própria Embratur.
Sobre ataques a ônibus, este blog é claro: aliados do próprio chefão comunista são acusados pela polícia de insuflarem os ataques a ônibus. E estes aliados não estão na Embratur – estes não! – mas no Sindispen, segundo a polícia.
Candidato/presidente
Em segundo lugar, é estranho que Flávio Dino vincule, ele próprio, a Embratur com sua candidatura a governador – exatamente o que este blog questiona.
Nos releases distribuídos aos blogs alinhados, a assessoria de Dino primeiro diz que este jornalista tenta“macular a imagem do pré-candidato da oposição”. Depois, diz que eu acusei “o presidente da Embratur de usar a empresa para promover ataques a ônibus em São Luís”.
Afinal, tento “macular a imagem do candidato da oposição” ou acuso o presidente da Embratur de usar a empresa para promover ataques a ônibus”?
O juiz zangado: perseguiução a quem se atreve a questioná-lo
Mas este é Flávio Dino. Primeiro, ele tenta cooptar. Depois, persegue.
E ele só aciona este blog na Justiça depois de inúmeras tentativas de tê-lo entre os seus aliados.
Vários foram os recados, inclusive com convites a Brasília, para que este jornalista tivesse uma conversa com ele sobre a eleição de 2014. Todas recusadas.
Tenho entre as testemunhas, inclusive, o próprio lugar-tenente do chefão, Márcio Jerry, que por, diversas vezes, foi emissário das conversas.
E há outras testemunhas – e testemunhas das testemunhas – para o caso de Jerry negar.
Mas o fato é que, sem conseguir ter o blog ao seu lado, Dino agora usa métodos mais agressivos de intimidação, usando a Justiça para calá-lo.
Ditadorzinho
Não é de hoje que Flávio Dino é acusado de perseguir quem não reza a sua cartilha. O chefão comunista detesta quem lhe impõe constrangimentos e odeia oposição, seja de qual forma for.
Essa característica ditatorial só está mais exacerbada agora por causa das eleições, que ele teme perder depois de estar praticamente ganha.
E pode perder exatamente por que há blogs como este, capazes de desmascarar a farsa por trás do “democrata”, que só mostra a cara quando pego em suas vicissitudes.
O ataque a Ana Clara: usado e abusado pelo chefão
Pior do que processar o jornalista – que, afinal, já coleciona uma série de processos de gente do mesmo “espírito democrático” do chefão, todos incomodados pela forma como este blog mostra suas características mais vis – é Flávio Dino usar a dor da família da menina Ana Clara Souza para fazer proselitismo.
Como forma de condenação, ele quer que este jornalista doe 40 salários mínimos à família da menina.
Será que, como advogado e ex-juiz, Dino não sabe que não pode transferir para terceiros fruto de condenações impostas por suas ações? Se ele é o autor, faço questão de pagar a ele – publicamente – aquilo que ele entende valer a sua honra.
Mas isso, se for condenado, diante de argumentos tão vazios.
Infelizmente, não posso arcar com quantias como esta, mas, de outras formas, também já dei a minha contribuição à família.
E Flávio Dino???