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Os 30 anos de oposição em São Luís: as bases plantadas por Sarney e seus prefeitos…

O que existe em termos de estrutura de transportes, malha viária, mobilidade urbana e saneamento em São Luís foi feito pelos governadores aliados do grupo Sarney ou pelos prefeitos indicados por ele.

Em 30 anos de domínio político da capital, a oposição não teve qualquer participação nestas obras – exceção feita a João Castelo (PSDB), como já dito.

O governador José Sarney lançou as bases da modernização de São Luís, pós-vitorinismo, com a realização de um plantel de obras estruturantes que tirou a capital da era rural em que vivia.

Aspecto da construção da Barragem Bacanga, no governo Sarney: São Luís saindo da era rural

Sarney construiu as barragens do Bacanga e do Batatã, a avenida Kennedy, a Ponte do São Francisco – maior do Nordeste, à época – a ponte e a avenida do Ipase, os conjuntos Cohab, Maranhão Novo e Ipase; o Parque do Bom Menino e a estrada para Ribamar, até a Aurora, entre outras obras estruturantes. (Veja vídeo ao lado, na área de banners)

Na época, os prefeitos eram indicados pelos governadores. Aliados de Sarney, os prefeitos Vicente Fialho, Haroldo Tavares e Mauro Fecury deram continuidade à modernização da capital.

O sarneysista Haroldo Tavares: o melhor prefeito de São Luís

Secretário de Obras do próprio Sarney, Tavares é considerado até hoje o melhor prefeito que a Capital já teve – o que mais captou o espírito de Sarney e projetou uma São Luís para o futuro, com abertura de grandes avenidas e corredores para ônibus (Leia aqui).

Fialho ampliou o urbanismo e o saneamento, criando novos bairros, e Mauro Fecury organizou o sistema de transporte.

Mas aí veio as eleições diretas e, impulsionada por um tolo sentimento de rebeldia manipulado pelo blábláblá oposicionista, São Luís passou a ter prefeitos de oposição.

E pararia no tempo se dependesse deles.

De Gardênia Gonçalves a Edivaldo Júnior (PTC), o blábláblá anti-Sarney teve mais importância que o preparo do gestor.

E deu no que deu.

Roseana e uma de suas obras: há mais de 50 só na capital

Nenhum deles – Gardênia, Jackson Lago (PDT), Conceição Andrade (PSB), Tadeu Palácio (PP) e Holandinha – conseguiu até hoje qualquer  projeto que preparasse São Luís para o futuro.

Exceção, repita-se, de Castelo, que teve obras importantes na questão estrutural.

Parada no tempo do discurso oposicionista, São Luís só continuou o seu caminho de modernização com os governadores, todos alinhados ao próprio Sarney:  João Castelo (então no PDS), Epitácio Cafeteira (PMDB), João Alberto (então no PFL), Edison Lobão (PFL) e Roseana Sarney (PFL/PMDB).

Mas esta é uma outra história dos 30 anos de oposição em São Luís…

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