Este nome aparece nas primeiras páginas dos autos que apuraram a morte do jornalista Décio Sá.
Homem sem rosto, preso pela polícia logo após a morte de Décio, Valdêmio foi apontado como informante dos detalhes do crime e ficou preso por vários meses.
A polícia anunciou seu assassinato na noite do dia 11 de junho de 2012, em sua casa, na Vila Pirâmide – exatamente um dia antes da prisão daqueles que a mesma polícia apresentou como envolvidos na morte do jornalista.
Mas os assassinos de Valdêmio nunca apareceram. E a polícia nunca disse se concluiu ou arquivou o inquérito sobre este crime.
Também conhecido por Ricardinho ou “Carioca”, era apontado pela polícia como testemunha no caso Décio.
No final de dezembro de 2012, Ricardinho foi alvejado com tiros próximo à sua casa, no Turu.
Levado para o Hospital São Domingos, ele sofreu novo atentado a facadas, em pleno leito, crime negado pelo sistema de Segurança, que, mesmo assim, o transferiu para o Carlos Macieira, alegando falta de condições da família para pagar a conta.
Morreu em 13 de fevereiro de 2013, por complicações dos ferimentos – não se sabe se dos primeiros ou dos ouros.
Mas os assassinos de Ricardinho nunca foram localizados. E a polícia nunca disse se concluiu ou arquivou o inqúerito.
Conhecido por Neguinho ou Barrão, é o homem que Jonathan de Souza apresentou como seu contato para a morte de Décio Sá, em depoimento à Justiça no dia 5 de junho do ano passado.
Neguinho era o único dos envolvidos no crime que estava foragido da Justiça. Apesar de alguns setores da imprensa dizerem que ele nunca havia sido citado no caso, a polícia chegou a incluí-lo numa lista de presos, depois corrigida.
No julgamento da última segunda-feira, Jonathan voltou a apontar Neguinho como seu contato.
Foi então que veio a notícia de que ele havia sido assassinado há alguns meses.
Mas os assassinos de Neguinho nunca foram revelados. E a polícia nunca disse se concluiu ou arquivou o inquérito.
São três nomes, três mortos e um mistério:
Do que ele sabiam???