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Menos, Machadinho! Menos…

O jornalista José Machado resolveu se fazer de vítima diante das críticas às pesquisas feitas pelo seu instituto, o DataM.

Exagerado, chegou a relatar uma suposta conspiração para destruí-lo, embora não tenha apresentado um argumento sequer para justificar tal temor.

O dono do DataM está fazendo tempestade em copo d’água.

Experiente, Machadinho já deveria ter se acostumado ao embates políticos. Afinal, milita na área há pelo menos 25 anos.

Mas sua própria reação é que tende a desgastar a imagem do seu instituto.

Não se viu nenhuma mentira em nenhuma crítica à pesquisas do DataM.

O que se disse, e se diz, a respeito do instituto, é que seu proprietário é empregado do vice-prefeito Roberto Rocha (PSB), dono da rádio Capital, contratante das pesquisas. E Rocha foi um dos beneficiados com os números.

Machadinho é o último à direita, ao lado de Roberto Rocha

Isto é fato, Machadinho não pode negar.

Também se disse que o jornalista trabalha para o Jornal Pequeno, veículo assumidamente anti-Sarney e declaradamente apoiador da candidatura do chefão comunista Flávio Dino, outro beneficiado pelos números do DataM.

Isso não quer dizer que estas relações impeçam o instituto de fazer levantamentos isentos. Nada disso; é perfeitamente possível, mas o questionamento sempre existirá.

Quem é político e profissional tem que aprender a conviver com estas relações.

Este blog, por exemplo, é assinado pelo jornalista Marco Aurélio D’Eça, funcionário do jornal O EstadoMaranhão há quase 20 anos.

Obviamente que o titular deste blog entende ser natural que seu posicionamento sempre será atrelado pelos leitores à relação com a família dona do jornal, que vem a ser a família Sarney.

É um fato, não se pode negar. E tem que se aprender a conviver com isto.

Assim como Machadinho não pode negar sua relação com Roberto Rocha, com a rádio Capital e com o Jornal Pequeno.

Querer reagir aos fatos, parece até certa prevenção.

É isto que se entende…

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