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Eliziane quer apoio público para retiros espirituais…

A deputada Eliziane Gama (PPS) voltou a cobrar do poder público apoio às igrejas que realizam os retiros espirituais no Carnaval.

Para a deputada – que chama os retiros de “manifestações culturais” – governo e prefeitura, deveriam investir nestes eventos, da mesma forma como fzem com os blocos carnavalescos e escols de samba.

– Na quarta-feira de cinzas, a comunidade evangélica, em alguns anos fechou a semana com uma atividade belíssima, ali na Maria Aragão e naturalmente também estará acontecendo mais uma vez nesse período. Portanto, quero deixar os meus cumprimentos E a minha alegria e, acima de tudo, a minha torcida para que o poder público também, da mesma forma como investe na passarela e nos blocos, possa ter sensibilidade em relação aos retiros culturais – afirmou a parlamentar.

Eliziane Gama é autora do projeto de lei n.º 8.904 que institui a arte evangélica como cultura e também é defensora da Semana Maranhense de Retiros Culturais, pois a semana reúne a comunidade evangélica em uma ação diferenciada, com orações e atividades culturais.

Os retiros são tradição do período carnavalesco

– O Maranhão tem hoje uma lei aprovada e sancionada pelo então governador Jackson Lago, que cria a Semana Maranhense de Retiros Culturais. É uma atividade cultural que acontece em todo o período de carnaval. Enquanto temos algumas pessoas que vão para a passarela do samba, vão para os blocos de carnaval, temos uma juventude cristã, seja da igreja católica ou da igreja evangélica, que tem uma prática cristã mais intensa e acaba realizando os retiros culturais, nos quais temos várias manifestações artísticas como dança, música, apresentação teatral e outras manifestações culturais que acontecem – esclareceu.

A parlamentar lamenta não ter havido direcionamento orçamentário para os retiros, mesmo com a lei aprovada.

– Apesar de hoje amparadas por lei, infelizmente não há hoje direcionamento orçamentário para essas atividades culturais, pelo menos de meu conhecimento, mas o governo teria prerrogativas legais para fazer esse indicativo como já fizemos aqui – concluiu.

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