Tem crescido o número de lideranças do PT maranhense em defesa de uma candidatura própria do partido a governador.
A proposta já foi defendida, em maior ou menor grau, pelos deputados Zé Carlos e Francisca Primo, por dirigentes estaduais e municipais e até pelo presidente regional, Raimundo Monteiro.
Agora, o jornalista Genilson Alves, também membro da Executiva estadual, botou mais lenha na fogueira.
– Assim, o PT se reinseriria com altivez no debate político estadual, fortaleceria a disputa proporcional com a entrada de mais candidatos petistas e com possibilidade de eleger três estaduais e dois federais, garantia efetividade na campanha de reeleição da Presidenta Dilma e apresentaria um projeto democrático e popular para o Maranhão, alternativo à disputa plebiscitária anunciada (PMDB x PCdoB) – afirma Alves.
O PT, de fato, tem um trunfo para as eleições: o maior tempo de propaganda eleitoral dentre todas as legendas.
Mas precisaria buscar uma aliança forte, que pudesse garantir espaços no interior, o que não seria alcançável apenas com o fato de ser o partido da dupla Lula/Dilma.
De qualquer forma, a abertura de debate no partido mostra que o cenário da sucessão no Maranhão não está fechado.
E muita coisa pode acontecer até às convenções de junho…
Como eleger governador sem ter votos? na capital, por exemplo, não conseguem mais de um vereador. Indicar o candidato a vice já é muito, não entendo porque.