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O risco do salto alto…

Roseana e José Reinaldo: em 2002, ela o ajudou a virar o jogo

Oposicionistas mais sensatos resolveram ontem minimizar as declarações do ex-prefeito Chico Leitoa (PDT) e do ex-governador José Reinaldo Tavares (PSB), que já dão como favas contadas a vitória da oposição nas eleições de outubro.

Leitoa afirmou em entrevista a uma emissora alinhada ao projeto oposicionista, que a “oposição só perde para si mesma a eleição de outubro”.

José Reinaldo, por sua vez, desdenhou das chances do governo e do grupo da governadora Roseana Sarney (PMDB), ironizando, inclusive, a decisão de Roseana de não sair candidata a senadora, segundo ele, por medo de perder.

É claro que a afirmação de Tavares trata-se apenas de uma provocação para forçar justamente que Roseana saia, abrindo mão do governo – o que interessa a oposição.

Mas o salto alto exibido pelos dois não repercutiu bem na cúpula da campanha e exigiu recuo estratégico.

Jackson com José Reinaldo em 2006: outra vitória em eleição “perdida”

Até por que, o próprio Tavares já conviveu nos dois lados da história de viradas impressionantes de eleições já tidas como ganhas.

Em 2002, ele era o candidato da governadora Roseana Sarney, com apenas 2% dos votos, contra quase 60% apresentados pelo então líder oposicionista Jackson Lago.

E venceu as eleições ainda no primeiro turno, após arrancada impressionante.

Já em 2006, era o próprio Tavares o governador, contra a poderosa candidatura de Roseana Sarney – que alcançava mais de 60% de intenções de voto.

Tavares fez o diabo no governo, mas conseguiu virar o jogo a favor de Jackson no 2º Turno, após vitória de Roseana no primeiro.

Chico Leitoa, portanto, pode não saber o risco de se comemorar vitórias antes do tempo, mas José Reinaldo sabe.

E  viveu isso das duas maneiras…

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