Do blog de Roberto Kenard, com edição
PSDB
Certa vez, em conversa com um professor de história, disse o seguinte: “No Maranhão tudo piora”. A conversa girava em torno do PSDB maranhense.
E é verdade.
O PSDB nacional pode ser um partido de frouxos, que morre de medo das mentiras do PT, mas em seus quadros, não há como negar, encontramos inúmeros nomes dignos e de reconhecida capacidade intelectual.
Já o PSDB maranhense é um amontoado de políticos retrógrados, uma gente incapaz de formular um projeto alternativo para o Maranhão e cujo horizonte não ultrapassa o umbigo dos politiqueiros que o compõem.
Trata-se de uma lástima.
Por quê, por exemplo, o partido será uma ameba nestas eleições? Não tem, nos seus quadros, ninguém que possa se candidatar a governador? Impossível encontrar um candidato a senador?
(…)
PPS
Temos o PPS. Trata-se de outro partido estranho, para não dizer exótico.
Em 2011 e 2012, participei de mais de uma dezena de reuniões, nas quais mostrei que o partido tinha grandes possibilidades de fazer o prefeito de São Luís.
(…)
A deputada estadual Eliziane Gama entusiasmou-se e depois decidiu lançar-se candidata a prefeita de São Luís. Ou melhor: de manhã estava decidida a ser candidata, na tarde do mesmo dia já não tinha o mesmo entusiasmo e de noite só Deus sabia.
Para completar a pantomima, o partido contava com três alas: a) pró-candidatura própria; b) pró-Castelo e c) pró-confusão. Um parangolé de deixar Hélio Oiticica embasbacado.
(…)
O que se passa em 2014?
Pois é, nada, absolutamente nada diferente de 2012. Imperam os interesses pessoais e o lamentável voluntarismo. Para não falar que a deputada Eliziane Gama tem tocado a coisa a seu modo.
O partido agora se encontra sem possibilidades de alianças? Bom, se tivesse 256 partidos para coligar é que causaria espanto.
Mas o partido já grita: se não tivermos com quem coligar, não haverá candidatura própria. Ou PPS ficará sem sua imensa bancada de apenas um deputado estadual.