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Uma história que se repete…

Lobão em 90: chegou, agiu venceu uma eleição perdida

Em 1990, no fim do governo Epitácio Cafeteira, o candidato que o grupo do senador José Sarney apresentava para disputar as eleições daquele ano era o deputado federal Sarney Filho (hoje no PV).

O parlamentar já tinha campanha praticamente pronta, com adesivos, camisetas e bonés para serem distribuídos (naquela época, a Lei Eleitoral liberava este tipo de propaganda).

Mas o grupo liderado pelo ex-senador José Sarney – recém-saído da presidência da República – enfrentava um forte desgaste político, patrocinado pelo próprio Cafeteira.

Às vésperas da convenção, o grupo Sarney entendeu que Sarney Filho teria dificuldades para vencer o então senador João Castelo,  à época no PRN e forte representante do governo Collor no Maranhão.

Lobão Filho poderá repetir a história do pai

Foi então que surgiu o nome do senador Edison Lobão (PFL).

Lobão fez uma campanha de recuperação; perdeu a disputa no primeiro turno, mas conseguiu levá-la para uma segunda rodada; e acabou virando o jogo contra Castelo.

24 anos depois, o grupo do senador José Sarney vive a mesma experiência.

Desgastado e bombardeado por uma oposição que se fez poderosa, o grupo enfrenta, às vésperas da convenção, a necessidade de uma troca de candidatos a governador.

E, curiosamente, a família Lobão surge mais uma vez no cenário, desta vez com o senador Lobão Filho (PMDB).

Deverá caber a Lobão Filho a missão de enfrentar a favoritíssima candidatura do chefe comunista Flávio Dino, após desistência do ex-secretário Luis Fernando Silva (PMDB).

Em curto prazo, Edinho terá duas missões: agregar a classe política e garantir as condições para levar a eleição a um segundo turno, como fez seu pai em 1990.

Conseguindo cumprir a primeira, fatalmente chegará à segunda.

E com o segundo turno garantido, o jogo muda de figura.

É aguardar e conferir…

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