Em meio ao turbilhão de movimentos políticos dos últimos dias – que deveria ser aproveitado por ela – a deputada Eliziane Gama (PPS) parece encolher a cada dia.
Ela não conseguiu perceber o cavalo selado à sua frente e caminha para uma candidatura de deputada federal que, no final das contas, garantirá apenas a permanência em um mandato sem sentido.
Sobretudo diante das recentes mudanças no grupo da governadora, Eliziane teria condições de ocupar espaços importantes na eleição majoritária.
Mas o eleitorado parece já ter até esquecido de que ela poderia ser candidata ao governo.
Afinal, há duas semanas já nem se fala na candidatura dela.
Disputando a eleição de governo, a deputada tem todas as condições de disputar um segundo turno.
E, no mínimo, ganhar cacife para a disputa pela prefeitura, em 2016.
Mas Eliziane Gama parece mais uma daquelas lideranças efêmeras da política, que surgem e desaparecem como num sopro.
E que, para se manter em evidência, necessitam de um mandato, seja ele qual for.
Até por que, para as verdadeiras lideranças, aquelas que constroem grupos e se solidificam no imaginário popular, o mandato é o de menos.
Mas Eliziane parece não ter conseguido suplantar a fase do mandato.
E este é o primeiro passo de quem vislumbra voos mais altos…