O chefão comunista Flávio Dino errou duas vezes nos últimos dias.
E nem se fala aqui do seu erro estratégico, de trair o ex-presidente Lula e a presidente Dilma e se aliar ao candidato Aécio Neves (PSDB), que trabalha noite e dia contra o “Bolsa-Família”, o “Minha Casa, Minha Vida” e outros programas sociais. (Releia aqui)
Os erros de Flávio Dino nesta semana foram de tática.
Primeiro, errou ao programar um encontro para o mesmo dia em que o senador Lobão Filho (PMDB) seria recebido como candidato a governador, e não organizar o evento como deveria.
O resultado pode ser visto nas imagens distribuídas pela própria assessoria do PCdoB: um Dino muxoxo, sentado em uma mesa, com aliados de cara amarrada.
O evento foi engolido pela recepção a Lobão Filho, que repercutiu intensamente na imprensa e ganhou, inclusive, as redes sociais e a internet, tradicionais espaços dinistas.
Outro erro de Flávio Dino – e mais uma vez tentando abafar a repercussão da chegada de Lobão Filho – foi a divulgação da pesquisa do Instituto DataM.
O levantamento já tinha sido questionado pelo professor Wagner Cabral, que apontou irregularidades no registro. (Leia aqui)
E nem havia necessidade da divulgação agora, já que não é segredo para ninguém que Dino esteja na dianteira.
Mesmo assim, os dinistas insistiram na divulgação. Foi um tiro no pé.
Os números mostraram que Lobão Filho – mesmo sem ainda estar em campanha, e mesmo distante do Maranhão – já havia crescido na média de 1 ponto percentual por dia.
O resultado é que a pesquisa – segundo deputados elaborada apenas para pressionar os aliados a se manter com o comunista – acabou sendo ruim para o próprio Flávio Dino.
E a semana se encerra, novamente, com Flávio Dino dando passos errados em sua trajetória eleitoral.
Exatamente como na semana passada, ao anunciar aliança com o PSDB…