Haverá dois palanques no Maranhão. Um, formado por Lobão Filho (PMDB), terá a presidente Dilma Rousseff (PT) como protagonista. O outro, capitaneado por Flávio Dino (PCdoB), terá como candidato a presidente o senador Aécio Neves (PSDB). E quem estiver de um lado, estará contra o outro. Todos os demais atores da campanha serão coadjuvantes no pleito, incluindo o socialista Eduardo Campos (PSB)
Foi inevitável.
A eleição no Maranhão ganhou proporções nacionais a partir da declaração de apoio do ex-presidente Lula ao candidato do PMDB, Lobão Filho, e, ato contínuo, com a adesão do chefão comunista Flávio Dino ao candidato do PSDB a presidente, senador Aécio Neves.
E não há mais dúvidas de que haverá dois palanques hegemônicos no Maranhão.
De um lado, o grupo formado por PMDB e PT, que trabalham para manter o projeto iniciado por Lula e mantido pela atual presidente Dilma Rousseff, com ênfase nos projetos sociais e distribuição de renda.
Do outro, o grupo capitaneado por PCdoB e PSDB, cujo candidato a presidente defende investimentos no capital privado, liberdade empresarial e menos participação do estado na sociedade.
Lobão Filho está com Dilma e o PT. Flávio Dino está com Aécio Neves e o PSDB.
Neste jogo, não haverá espaços para Eduardo Campos (PSB), Marina Silva e outros projetos nacionais. Estes serão meros coadjuvantes no dois palanques que disputarão a preferência do eleitor no Maranhão.
A candidata de Lobão Filho, é a Dilma Rouseff, do Bolsa-Família, do “Minha Casa, Minha Vida” e do PAC. O de Flávio Dino é Aécio Neves, da privatização da Telebrás, da Vale e da força do capital do Sul do país.
Por enquanto, Dilma leva vantagem, mas Aécio Neves avança fortemente nas pesquisas.
E já há no PT quem defenda a candidatura de Lula.
Mas esta é uma outra história…