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A hora do tète-a-tète…

Lobão Filho: imagem de renovação

Flávio Dino: a nova aposta na mudança

Pelo que se desenha no período pré-convenções, o Maranhão tem nestas eleições a oportunidade de um plebiscito sobre os destinos do estado.

O eleitor poderá dizer se prefere, de um lado, o senador Lobão Filho (PMDB), o fato novo das eleições, representando um grupo histórico no estado; ou, de outro, o chefão comunista Flávio Dino, que incorpora hoje o sentimento de oposição.

A “Terceira Via” – a alternativa à dicotomia dos dois grupos – não vingou, nem com Eliziane Gama (PPS), que capitulou em favor de Dino, nem com Hilton Gonçalo, que não consegue convencer o PDT da importância de sua candidatura para o próprio partido.

Os demais candidatos – Saulo Arcângelli (PSTU) e Antonio Pedrosa (PSOL) –  são tão insignificantes que deveriam até se retirar da disputa, em nome da questão plebiscitária.

Arcângelli: mais do mesmo no PSTU

Pedrosa: candidatura pra quê???

Até para facilitar que a eleição se processe em turno único.

Lobão Filho representa a renovação do grupo que está no poder. Grupo que incorpora praticamente todas as obras estruturantes e de modernização do Maranhão nos últimos 50 anos; mas que, também, sofre o desgaste do longo tempo de permanência no poder, em que pese os curtos períodos de comando oposicionista.

Flávio Dino representa a mudança. Mudança que já foi experimentada com Jackson Lago (PDT), no governo, e com Edivaldo Júnior (PTC), na prefeitura; ambos projetos fracassados. O comunista tem a seu favor a história como juiz federal, em que pese estar cercado com o que se chama de refugo do que ele próprio chama de “oligarquia”.

Este é o desenho da eleição que será apresentada ao Maranhão a partir de agora.

Caberá ao eleitor decidir o que caminho quer seguir…

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