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Assessor de Holandinha aparece em investigação da Polícia Federal contra o delegado Pedro Meireles…

Auxiliar do prefeito que atua na área de licitação em São Luís é citado em crime eleitoral pelo qual Meireles já foi condenado; e apareceu em triangulação financeira de apartamento com delegado, que envolve, também, advogado Ronaldo Ribeiro

 

A investigação que a Superintendência da Polícia Federal leva a cabo contra delegado Pedro Meireles, há quase dois anos – por suspeita de envolvimento com os mesmos agiotas acusados pela morte do jornalista Décio Sá – acabou interceptando também um assessor do prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PTC).

O nome do assessor é preservado por que ainda não comprovação de que ele possa ter ligações com os mesmos agiotas investigados juntamente com o delgado. Mas serve para mostrar que a rede de agiotagem alcançou também a capital maranhense.

O relatório final da investigação contra Pedro Meireles já deveria ter sido concluído, mas a Superintendência da Polícia Federal mantém-se fechada em copas sobre o assunto.

De acordo com a investigação, o auxiliar de Holandinha agiu ao lado de Meireles em pelo menos duas ocasiões.

Na primeira, na campanha eleitoral.

O assessor aparece citado pela PF no caso em que Meireles foi acionado no bojo de uma investigação eleitoral ainda referente à eleição de 2008, determinada pelo então juiz da propaganda eleitoral Jesus Guanaré.

Por este caso, o delegado já tem até condenação na Justiça, por obstrução à Justiça, notícia que chegou a ser divulgada por este blog. (Releia aqui)

Em outra ocasião, os responsáveis pela investigação contra o delegado federal descobriram a negociação de um apartamento entre o assessor de Holandinha e Pedro Meireles, que acabou envolvendo também o advogado Ronaldo Ribeiro.

Ribeiro foi indiciado pela polícia maranhense como envolvido na morte do jornalista Décio Sá, mas teve o caso desmembrado pela Justiça e ainda aguarda o desenrolar das acusações.

Ele seria o o elo entre Pedro Meireles e o agiota Gláucio Alencar, acusado de ser o mandante da morte do jornalista.

A polícia maranhense já havia descoberto indícios de que agiotas agiram durante a gestão do ex-prefeito João Castelo (PSDB) em São Luís (Releia aqui, aqui e também aqui).

A descoberta de que um assessor do atual prefeito também teve envolvimento com algumas das figuras investigadas, traz o caso também para a gestão de Holandinha.

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