A presença do PDT na base do governo Dilma Rousseff (PT) é um dos motivos que levaram o candidato do PCdoB ao Governo do Estado, Flávio Dino, a querer afastar o partido de seu palanque.
Dino já decidiu que vai apoiar a candidatura presidencial do senador Aécio Neves (PSDB) – e, no máximo, tolerar a presença do candidato do PSB, Eduardo Campos.
Aos poucos, portanto, vai construindo o palanque da oposição a Dilma no Maranhão.
E o PDT não é oposição a Dilma.
A decisão de dar exclusividade ao PSDB e seus aliados em seu palanque foi uma exigência do próprio candidato tucano a presidente. Como existe um pacto de não-agressão entre Aécio e Campos, os dois poderão conviver normalmente no palanque comunista.
O envolvimento da eleição nacional na campanha maranhense motivou, inclusive, o posicionamento do deputado Neto Evangelista (PSDB) na Assembleia Legislativa, para quem a chapa de Flávio Dino deveria ter apenas os partidos com candidatos a presidente, no caso o PSDB e o PSB.
Ao PDT, agora, se apresentam três caminhos: 1- manter-se na base de Dilma e buscar outras opções eleitorais no Maranhão; 2- ficar com Dilma e aceitar papel de coadjuvante na coligação de Flávio Dino; ou 3 – romper com Dilma e brigar em igualdade de condições com PSDB pela vice de Flávio Dino.
Os caminhos estão postos aos pedetistas…