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Lobão Filho quer embate direto com Flávio Dino…

Senador da República afirmou preferir a disputa plebiscitária e assegurou não temer o adversário em nenhum aspecto; candidato diz ter chegado maduro para a eleição

 

De O EstadoMaranhão, com edição

Lobão Filho quer a eleição plebiscitária no Maranhão, para encarar de frente o adversário comunista

O senador Lobão Filho, pré-candidato do PMDB ao Governo do Estado, afirmou estar preparado para o embate direto com o comunista Flávio Dino (PCdoB) nas eleições de outubro.

Com as recentes movimentações no cenário eleitoral – com desistências de alguns candidatos – a tendência natural é de que a disputa fique polarizada entre o pré-candidato do PMDB e o pré-candidato do PCdoB, Flávio Dino, que perdeu a eleição de 2010 no primeiro turno para a governadora Roseana Sarney (PMDB).

Os partidos de ultra-esquerda PSOL e PSTU também lançarão candidaturas próprias em outubro, mas não devem surpreender em relação ao desempenho que historicamente apresentam após a apuração de votos.

– Sempre preferi uma eleição plebiscitária, no campo das ideais e na forma de pensar. Tenho confiança em qualquer debate com o meu adversário – afirmou Lobão Filho.

Lobão Filho chegará a eleição com o apoio do Partido dos Trabalhadores (PT) e do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Ele defende a continuidade dos programas sociais do governo petista e ampliação dos programas do governo Roseana Sarney, a exemplo do Saúde é Vida e das obras estruturantes na capital, como a construção e alargamento de avenidas.

Adversário – Flávio Dino, adversário direto de Lobão na eleição de outubro, chega para a disputa cedendo palanque para os dois principais adversários da presidente Dilma Rousseff (PT) no campo nacional: Aécio Neves (PSDB) e Eduardo Campos (PSB). Enfrenta crise entre os partidos que integram a sua base por causa de espaços na chapa majoritária.

Ele prometeu em 2012 a vice para o PDT, que indicou o empresário Marcio Honaiser para a ocupação do posto. Mas, com a recente movimentação, acabou tendo de ofertar o mesmo espaço ao PSDB, o que provocou a reação de aliados.

O comunista foi um dos auxiliares de Dilma nos últimos dois anos e meio.

Mas hoje faz oposição à presidente…

Com reportagem  de Ronaldo Rocha

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